Cadeia pública de Camocim |
A
petição da Defensoria Pública cita problemas graves da CPPL II, incluindo
superlotação, condições de acomodações dos internos e deficiência na segurança
A Casa de Privação Provisória de Liberdade
Professor Clodoaldo Pinho (CPPL II), localizada no Complexo Penitenciário de
Itaitinga, foi interditada pelo Poder Judiciário, na última terça-feira (27). A
decisão atendeu a um pedido da Defensoria Pública Geral do Estado, formulado no
dia 18 de abril.
Na petição, a defensora pública Aline Solano
Feitosa de Carvalho relatou os problemas da unidade, incluindo superlotação,
condições de acomodação dos internos e deficiência na segurança que
potencializariam riscos de rebelião e fuga.
Conforme dados deste mês do Sistema Penitenciário (Sispen), a CPPL II
possui capacidade para 952 internos, mas tem 1.810, o que representa um
excedente de 90,13%.
“Solicitamos informações à direção da CPPL II
sobre as condições de limpeza, segurança e confecção de certidões carcerárias
do local. Recebemos como resposta que existem apenas quatro funcionários para
realizar a limpeza e prestar outros serviços como entrega de alimentos aos
internos. Apenas 15 agentes penitenciários ficam em regime de plantão”, afirmou
Aline Carvalho.
O juiz Cézar Belmino, corregedor de presídios
da Comarca de Fortaleza, que concedeu a liminar favorável, proibiu por tempo
indeterminado, o ingresso de presos na unidade. Além disso, determinou que “os
presos condenados que, eventualmente, estejam lotados na CPPL II sejam
transferidos para estabelecimento prisional adequado para os regimes fechado e
semiaberto”.
A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado
(Sejus) informa que ainda não foi notificada da decisão do juiz corregedor de presídios,
que interdita a CPPL II. “Assim que receber a decisão judicial, cabe à Sejus
somente o cumprimento da determinação”, informou a Instituição. (com informações do DN)
Cadeia de Camocim
Segundo nos informou o agente penitenciário
Kelyton Lima, administrador da cadeia, a capacidade da unidade de Camocim é de
cerca de 65 detentos, no entanto atualmente existe cerca de 180 internos somente
no regime fechado naquela unidade, um excedente de quase 200%.
Na cadeia de Camocim apenas um agente penitenciário
plantonista é responsável pelo atendimento destes quase 180 detentos. Um
absurdo! Aqui também têm muitos problemas na unidade (superlotação, más condições
de acomodação dos internos e deficiência na segurança - apenas dois policias -
que potencializariam riscos de rebelião e fuga).
Vale ressaltar que a cadeia pública de Camocim está localizada em pleno centro da cidade, em frente a um banco federal, ao lado do fórum, há 50 metros da prefeitura e da câmara dos vereadores e envolto a inúmeras lojas.
Camocim Polícia 24h
5 comentários:
O sistema todo é assim. Passou no concurso aguenta ou pede pra sair.
a solucao pra tirar essa carga do servidor agente prisional talvez seria o remanejamento altomatico de uma unidade pra outra de dois em dois anos .
ou seja o agente so passaria lotado numa unidade dois anos e altomaticamente iria trabalhar em outra .
Pedir pra sair ?
Kkkkkk......c é louco, meu fi é mais de três conto, os caras não são abestado.
É melhor a cadeia lotada de suicida, sequestrador, estuprador, bandido etc. como lata de sardinha, do que o cemitério cheio de pais de famílias e outros inocentes...
Quem tá com peninha, leve um bandido desse pra sua cas,a pra dormir no quarto de seus filhos...
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