10 de março de 2016

POLÊMICA! JUÍZA PERGUNTA A VÍTIMA DE ESTUPRO SE ELA " TENTOU FECHAR AS PERNAS "

Conduta foi repudiada por associação de defesa da mulher

Uma juíza está sendo alvo de críticas após perguntar à suposta vítima de estupro se ela teria “fechado as pernas e todos seus órgãos femininos” durante o suposto crime, que aconteceu na Espanha. 
A conduta ofensiva da magistrada foi rechaçada por associações de defesa da mulher. De acordo com informações da imprensa local, a vítima grávida de quatro meses, prestou queixa na delegacia de Vitoria-Gasteiz, no País Basco, no dia 16 de fevereiro e afirmou em sua denúncia que o seu agressor abusava “sexualmente e psicologicamente” dela várias vezes. No dia seguinte à sua denúncia, a juíza chamou a vítima para depor.
Segundo a Associação Clara Campoamor, a juíza questionou a vítima de forma ofensiva, e pede que a magistrada seja investigada pela sua conduta. “(A magistrada) mostrou descrença óbvia no testemunho da vítima, a questionou sem deixá-la responder, com perguntas conduzidas e ofensivas”, afirmou Blanca Estrella Ruiz, presidente da Associação Clara Campoamor, em comunicado.


Para Blanca, “Tais questionamentos são não apenas desnecessárias a investigação, mas completamente ofensivas e violam a dignidade da vítima”.
De acordo com o diário “El Mundo”, não é a primeira vez a magistrada é acusada de procedimentos constrangedores que ferem à dignidade em relação à casos de violência de gênero.

Segundo o jornal, em outro caso de denúncia de estupro, a juíza  interrogou ao mesmo tempo a denunciante e o denunciado. Procedimento e conduta repudiados por constranger a vítima e criar ambiente de intimidação para a mulher.

Fonte: O povo

2 comentários:

Anônimo disse...

Conduta recorrente ou exceção

No caso dessa juíza está sendo alvo de críticas neste caso acontecido na Espanha, porém devemos refletir que esse caso acontece num país que se diz de primeiro mundo, imagine aqui que temos uma cultura maxista e acima de tudo com casos repetitivos de corrupção se alastrando pelo país

Deve ser mesmo reprovada , mas este não é um caso isolado, muitas vezes a mulher violentada se torna vilã e o agressor vítima ou mesmo é alvo de mais assédio durante as ocorrências
um caso de espanto ocorreu em jundiaí tem o caso da vítima que foi acusada de sodomizar a força um homem e hoje é acusada por danos morais correndo o risco de indenizá-lo por R$ 10.000,00.

Quero relembrar o caso de Joana Maranhão, que após revelar em 2008, que havia sido abusada na infância pelo seu treinador, ele processou a atleta e sua mãe

um fato curioso é que muitas dessas queixas são oriundas de pessoas que deveriam melhor entender esse sentimento, por conhecer as qualidades, honras, medos inseguranças e fragilidades das mulheres no caso as mulheres da justiça

sinto pelas mulheres que passam por isso, porque muitas delas serão julgadas como vilã, além do sentimento de ódio, constrangimento e exposição que são submetidas no cotidiano das páginas policiais

Atenciosamente: J.A.S

Anônimo disse...

UMA MULHER CONCERTEZA NÃO CONSEGUIRIA FECHAR AS PERNAS DIANTE DE UM ESTRUPRADOR,ESSA JUIZA SO PODE SER LOUCA....