17 de março de 2016

CASO GLEYDOSN CARVALHO! PISTOLEIRO DIZ SABER QUEM ENCOMENDOU EXECUÇÃO DE RADIALISTA

Portal 180 graus divulga depoimento do criminoso. A matéria é do Portal 180, feita pelo Jornalista, Por Rômulo Rocha, enviado a Camocim-Ce.

Apontado como um dos pistoleiros que entraram na Rádio Liberdade FM, em Camocim (CE), para matar o radialista Gleydson Carvalho, Thiago Lemos da Silva narrou, durante depoimento ao promotor de Justiça Eloisom Augusto da Silva Landim e ao delegado Herbert Ponte e Silva, ocorrido em Fortaleza, detalhes um tanto comprometedores, para não dizer seríssimos, sobre o caso.
No depoimento, ele cita o nome do prefeito de Martinópole, em uma situação em que o gestor municipal seria o mandante da morte do radialista.
Em contato da reportagem com o prefeito de Martinópole, ele nega qualquer envolvimento com o crime, e chegou a dizer que não tinha conhecimento de que havia sido citado em qualquer depoimento que fosse. O prefeito não permitiu que a entrevista fosse gravada.
Thiago Silva, na verdade, conta detalhes de uma “discussão” que teria ouvido, protagonizada entre um dos tios do prefeito e a mulher desse tio, que vem a ser Batista Dentista.
“Que em uma dessas discussões ouviu quando a mulher de Batista perguntava quem estava mandando fazer isso e Batista dizia que era o Prefeito”, traz o depoimento.
Um pistoleiro saber o nome do prefeito de Martinópole é no mínimo comprometedor, principalmente, dentro de um contexto nada promissor, quando membros da família do chefe do executivo municipal e pessoas ligadas à prefeitura de Martinópole foram presas e denunciadas por envolvimento no assassinato que chocou o país e repercutiu mundo a fora.
Por isso, uma das peças chaves desse quebra-cabeças é justamente a prisão de Batista Dentista, mas ele ainda está foragido. Isso se já não existir caminhos e indícios suficientes para dar um desfecho ao caso.
O certo é que o depoimento de Thiago teria ajudado a prender ao menos um, mas não afetou ainda o prefeito de Martinópole.

Radialista era pra ter morrido antes

Thiago Silva diz ainda em seu depoimento que o apontado como que sendo o segundo pistoleiro, de nome Israel [o 'Baixinho'], só não matou Gleydson Carvalho antes do dia da investida que acabou por ceifar a vida do radialista, porque o “indivíduo magrinho” que levou Israel à rádio temeu quando a ordem de matar foi dada por “Batista”. A dupla havia visto o radialista entrando na rádio, mas não agiu naquele momento.
“Que no terceiro dia em Serrota, Batista foi buscar o declarante e Israel para a casa de Chico dentista; Que ao chegarem na casa de Chico, Israel foi juntamente com um homem magrinho, que tem olhos claros, com uma mancha dentro do olho, o qual o declarante reconheceu nesta delegacia através de fotografia em um veículo corola ver se o radialista estava na rádio; Que soube que quando Israel chegou juntamente com esse indivíduo magrinho na rádio viram o radialista chegar na rádio. Que o radialista só não foi executado naquela hora porque o dono do corola não queria que seu carro aparecesse”, diz trecho do depoimento.

O homem que fez a ponte com o pistoleiro: "Zanoio"

O depoimento de Thiago Silva traz ainda quem teria feito o contato com ele em nome de Batista Dentista. As características dadas pelo suposto pistoleiro é a de um homem “zanoio”, residente em "Itarema" e de nome "Roberto". O contato foi feito em julho de 2015.
“Que nesse ano corrente [2015] aproximadamente no mês de julho a pessoa de nome Roberto, o qual é “zanoio” e reside em Itarema, foi até a residência do declarante e disse “que tinha uma pessoa que queria falar com o declarante, pois queria que ele fizesse um serviço para ele”; Que Roberto levou o declarante até a casa de Batista na localidade de Remanso município de Marco e este falou que queria matar um radialista”, entregou.
No depoimento, Tiago revela também inúmeros outros detalhes, como a participação de Chico Dentista na trama criminosa.
O radialista Gleydson Carvalho foi morto a tiros no dia 6 de agosto de 2015.


Veja a íntegra do depoimento de Thiago Lemos da Silva, Clique para ampliar:






Fonte: 180 graus via Revista Camocim

9 comentários:

Anônimo disse...

Uma coisa é alguém citar em juízo ounão, acusar o próximo, dá falso testemunho, outra é você conseguir provar por meios concretos, pois qualquer bandido pode acusar alguém, não tem nada a perder mesmo! Muitos sabem que existe a presunção de inocência e o ônus da prova. Então até que se prove o contrário, a Lei diz que somos todos inocentes.

Anônimo disse...

Realmente

Anônimo disse...

Engraçado que no mesmo dia que ocorreu o assassinato, vi e ouvi muitas pessoas no centro de Camocim falando que mandante era o prefeito de Martinópole, pq será essas pessoas estavam falando isso né???

Anônimo disse...

Povo indiota querem so ver o circo pegar fogo

Anônimo disse...

Bando de indevidos tiraram a vida de um cidadão i pensavam que ia ficar por isso mesmo

voz da verdade disse...

Mas um dia a casa cai. Como diz o ditado, O que aqui se planta aqui se colhe.

Anônimo disse...

Todos na região sabe quem foi será que a Polícia não sabe.

Anônimo disse...

Tem uma pessoa qui mora aqui no parazin que sabe tudo.
Leven ele pa la tamem

Anônimo disse...

Olhando essa matéria da uma tristeza tão grande.de saber q esse criminoso ainda ta impune? E Todos sabendo qm ele e!