O titular da Secretaria do Trabalho e
Desenvolvimento Social (STDS), Josbertini Clementino, revelou que o custo por
cada adolescente e jovem em conflito com a lei chega a uma média de R$ 4 mil
mensais. "Atualmente, são 904 nos 15 centros da Capital e Interior e temos
que seguir critérios como, por exemplo, oferecer seis refeições por dia e ter o
apoio de uma equipe multidisciplinar", diz.
O órgão informa que, até a manhã de
segunda-feira (31), três jovens haviam sido recapturados pela Polícia Militar,
dois retornaram por conta própria e um foi levado pela mãe. Além disso, abriu
inquérito administrativo e policial para apurar os motivos e as circunstância
da fuga e que uma perícia está sendo realizada para identificar possíveis danos
causados ao patrimônio público. "Uma equipe de engenharia já se encontra
na Unidade, desde sábado, fazendo as correções emergenciais. Os serviços e a
rotina na Casa estão normalizados", diz a nota.
A secretaria acrescenta que várias medidas foram
tomadas para melhorar as condições de atendimento de jovens em conflito com a
lei no Estado. "Entre estas medidas, estão a construção de três novas
unidades, sendo uma em Fortaleza, no bairro Canindezinho, com previsão de
entrega para setembro, uma em Sobral e outra em Juazeiro do Norte, ambas com
50% das obras realizadas", relata.
Juntas, garante, as três novas unidades irão
ofertar mais 270 vagas no sistema socioeducativo, sendo 90 em cada novo centro.
Além disso, os centros educacionais Patativa do Assaré (Cepa), Cardeal Dom
Aloísio Lorscheider (Cecal) e Dom Bosco estão sendo reformados para melhor
atender os jovens. "Um novo modelo pedagógico de atendimento e
acompanhamento socioeducativo foi lançado na última segunda-feira (24) para dar
nova dinâmica aos centros educacionais", frisa.
Reestruturação
Além da reestruturação física, o órgão vem
dinamizando o planejamento e articulando ações de regionalização do
atendimento, entendendo que a medida privativa de liberdade deve ser a última e
a mais extrema alternativa a ser utilizada pelo Poder Judiciário. "O
atendimento em meio aberto deve ser priorizado e de excelência, evitando assim
o ingresso ou regresso de adolescentes em conflito com a lei para unidades
privativas", defende.
Fonte: Diário do Nordeste
3 comentários:
Se essa lei de maior idade penal for reduzida teremos mas gasto que vão ter mas infratores
Sem contar com os prejuízos das destruições que eles fazem nos centros educacionais.
Coloca esses malas para trabalharem, e produzir o proprio alimento deles dento prezidio que eles aprendem rápido a serem pessoas direitas.
Postar um comentário