A Organização das Nações Unidas para Educação,
Ciência e Cultura, Unesco, condenou nesta quarta-feira o assassinato do
radialista brasileiro Gleydson Carvalho.
Ele trabalhava na Rádio Liberdade FM, na cidade
de Camocim, no Ceará. Gleydson foi morto a tiros no dia 6 de agosto.
Testemunhas contaram a agências de notícias que dois homens armados entraram
nos estúdios da emissora, assassinaram o radialista e fugiram.
Legislação
Ao condenar o crime, a diretora-geral da Unesco
pede "às autoridades para investigar o caso e levar os responsáveis ao
tribunal, para que sejam punidos de acordo com a legislação do Brasil".
Irina Bokova afirma que "os jornalistas são
a voz do povo e quando a violência é usada para silenciá-los, toda a sociedade
sofre". A nota da Unesco destaca que Carvalho tinha um programa, onde
reportava sobre assuntos políticos locais.
Azerbaijão
A agência da ONU também condena o assassinato do
jornalista Rasim Aliyev, que morreu no dia 9, na capital do Azerbaijão, Baku.
Ele era freelancer e contribuía para vários sites independentes de notícias.
Segundo a Unesco, o jornalista morreu no
hospital, após ser espancado por vários homens e não resistir aos ferimentos.
Aliyev presidia o Instituto para Segurança e Liberdade de Repórteres em Baku e
já havia pedido proteção policial após receber ameaças.
A chefe da Unesco, Irina Bokova, ressalta que as
autoridades precisam garantir que os responsáveis pela morte do jornalista
sejam levados à Justiça.
Fonte: Rádio ONU via Revista Camocim
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