9 de dezembro de 2014

POLÍCIA CIVIL CORTA LIMITES DE COMBUSTÍVEL EM 20%

O delegado geral adjunto da Polícia Civil do Ceará, Marcos Vinicius Saboia Rattacaso, enviou ofício comunicando a órgãos da Instituição cortes nos limites de combustíveis que devem ser utilizados por viaturas administrativas e operacionais que estão a serviço destas células.
O documento de nº 1386/2014, datado do dia 27 de novembro último, diz que "deverão ser efetuados cortes nos limites dos combustíveis das viaturas administrativas e operacionais, nos seguintes percentuais: 20% VTR Administrativa e 10% VTR Operacional".
Conforme trecho do ofício, os abastecimentos extras devem ser feitos "excepcionalmente", após exame do departamento responsável e ciência do delegado geral, delegado geral adjunto, ou ainda, do diretor do Departamento Administrativo Financeiro (Depaf).


O ofício é dirigido, entre órgãos, ao Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), Departamento de Polícia do Interior Norte e Sul (DPI), Departamento de Polícia Especializada (DPE), Divisão de Inteligência (DIP) e Departamento Técnico Operacional (DTO).

Economia

O delegado geral Andrade Júnior disse que está havendo uma readequação da sistemática da Policia Civil visando a economia de material, mas isto não representa nenhum prejuízo nas atividades desempenhadas pela Instituição. "A medida já está em andamento e, até agora, não recebemos nenhuma reclamação ou pedido de reabastecimento. Se qualquer viatura precisar de combustível extra, será imediatamente abastecida. Isto é só uma questão de gestão".

Andrade Júnior afirmou, ainda, que a decisão foi tomada após estudos criteriosos e o acompanhamento do uso mensal das viaturas, que gerou um dado sobre a margem necessária quanto ao que se gasta. "A margem está totalmente adequada. O corte é extremamente coerente e não representa nenhum risco ao andamento do trabalho dos policiais".

O delegado declarou que a Polícia Civil estava devolvendo combustível ao Estado, porque não utilizava toda a cota a que tinha direito. Para o responsável pela instituição, com a retirada dos presos das delegacias, a tendência é que diminuam ainda mais os deslocamentos que eram feitos, em função da permanência dos detentos, como aos Fóruns e hospitais".

Fonte: DN

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