Tornou-se policial antes de saber quem ia
policiar. Estava fardado, armado e poderoso quando teve sua primeira
experiência com a favela. Se bem que sua mãe sempre dizia que todos deviam ser
tratados de maneira cortês, independentemente de riqueza. Principalmente esse
povo, que pode nos prejudicar por besteira.
Uma vez, saiu de uma boate, viu um mendigo e lhe
deu cinco reais. Lembrou de sua mãe. Todos deviam ser tratados de maneira
cortês.
Hoje estava na favela, trabalhava com aqueles
seres que, na intimidade, não sabia como viviam e por que faziam o que faziam.
Agora era policial e simplesmente ser cortês parecia arriscado. “Não pode dar
folga”, confirmava o colega de viatura.
Via Abordagem Policial
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