Na Ação Civil Pública por ato
de improbidade administrativa, o MP requereu o afastamento imediato do delegado
de Polícia, considerando a interrupção das ilegalidades cometidas, assim como a
preservação das provas necessárias à instrução processual. Investigações
apontaram que o próprio delegado estaria liberando veículos apreendidos sem
ordem judicial, mediante a cobrança de “propina”.
Durante a vistoria na
delegacia, foram verificadas outras ilegalidades e irregularidades, entre elas:
veículos apreendidos que ficam depositados no pátio da delegacia de forma
aleatória sem o mínimo de organização e cuidado; ausência de livro de controle
de entrada e saída de veículos; armas e objetos apreendidos espalhados pelo
chão do gabinete do delegado titular; ausência de livro de controle de
apreensão e envio para perícia, no tocante as armas de fogo apreendidas e
retidas na delegacia; bebidas alcoólicas no ambiente de trabalho, tais como
garrafas de vinho e caixas de cervejas; e a apreensão de objetos sem a
instauração de procedimento para apurar os crimes que revolvem a referida
apreensão.
Outro grave problema detectado
foi a enorme quantidade de crimes graves registrados apenas como boletins de
ocorrências sem a devida instauração de inquéritos policiais, mesmo com
elementos mínimos para a devida e regular apuração pela polícia civil.
O promotor de Justiça Déric
Funck enfatiza que a omissão da Polícia Civil na investigação de crimes graves
gera um sentimento de impunidade e, por consequência, o próprio incremento da
criminalidade. Já Luciana Costa G. Pierre, titular da 1ª Promotoria de Justiça,
destaca que o objetivo é apurar e punir as condutas ilegais ao mesmo tempo em
que se propõe uma “revitalização” dos trabalhos da polícia civil no município
de Santa Quitéria.
Na ação judicial por ato de
improbidade movida pelo Ministério Público, foram formulados os pedidos de
afastamento liminar do delegado de suas atividades, perda do cargo público,
suspensão dos direitos políticos, multa civil de até 100 vezes o valor do
salário recebido e suspensão do processo administrativo de aposentação do
demando, acaso esteja em processamento.
* Com informações do Ministério
Público do Estado do Ceará Via A Voz de Santa Quitéria
4 comentários:
SERÁ QUE É SO ESSE DELEGADO QUE FAZ ISSO....
Uma vergonha se caso for comprovada as denúncias.
Se for verdade,cadeia nele.
Deve-se investigar a fundo para que estes maus policiais que maculam as instituições policiais sejam colocados para foráaaaaaaaaaaa.
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