Dona de um bar que serve refeições em quentinhas
e churrasquinhos, Ana Cristina Bezerra da Silva, de 40 anos, vive isolada
dentro da sua própria comunidade, a Fazendinha, no Complexo do Alemão, na Zona
Norte. Ela é excluída por moradores e mototaxistas porque vende comida a
policiais. Por não se curvar à intimidação de traficantes, que proíbem
comerciantes de servirem PMs, dona Cris, como é conhecida, e seus filhos já
foram ameaçados. Após receber vários recados de criminosos, ela já teve até uma
patrulha baseada perto de sua casa.
— Eu nunca parei de vender para os policiais.
Vender quentinhas é o meu trabalho, a forma com que sustento meus quatro
filhos. Mas confesso que tenho medo. Temo pelos meus filhos, mas preciso
trabalhar — contou.
Hoje, policiais lotados nas UPPs não só do
Complexo do Alemão como no da Penha fazem suas refeições com dona Cris.
— É o que me salva — disse ela.
A clientela pode ser garantida, mas os problemas
continuam. Nenhum mototaxista, por exemplo, aceita transportar Dona Cris ou
seus filhos. Os jovens também evitam sair à noite.
Fonte: G1
Um comentário:
TRAFICANTE QUE MEXER COM DONA CRIS COME É BALA DA POLÍCIA !!! VÃO MEXER COM POLÍCIA, SEUS SAFADOS, VOCÊS VÃO TOMBAR SEM VIDA.
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