Uma mulher de 50 anos morreu
depois de comer bombons envenenados que foram dados pelo namorado, na madrugada
do último dia 17, no município de Acaraú, a 255,1 km de Fortaleza. A neta da
vítima também ingeriu a substância, mas foi levada ao hospital e sobreviveu. O
suspeito, identificado como Ronaldo da Silva dos Santos, 40 anos, está
foragido.
De acordo com Flávio Novaes,
titular da delegacia de Acaraú, a técnica de enfermagem Ireuda Iracema
Vasconcelos estava saindo do plantão no hospital Hospital e Maternidade Dr
Moura Ferreira, por volta de 21h30min do último dia 16, quando seu namorado,
que a esperava no carro dela do lado de fora do local, presenteou com os
bombons. "Entre o percurso do hospital até a casa dela, ela ingeriu um
bombom. Encontramos depois um papel dentro do veículo", disse Flávio.
Ao chegar em casa, a vítima se
despediu do namorado e entrou em sua residência, segundo relatos do filho de
Ireuda, Jean Leno Vasconcelos. Na sala da casa, a neta da vítima comeu um
bombom que estava com a avó. Depois, Ireuda entrou no seu quarto para ir
dormir. Por volta de 23h30min, a neta de Ireuda começou a passar mal e foi
levada ao hospital, onde recebeu tratamento e conseguiu sobreviver ao
envenenamento. No entanto, quando a família chegou do hospital, por volta de
2h30min do dia 17, Ireuda já se encontrava morta.
O delegado disse que a perícia
ainda não informou qual foi a substância colocada por Ronaldo nos bombons.
Porém, o filho de Ireuda, que comentou que Ronaldo tinha o costume de dar
bombons a sua mãe, supõe que se tratava de "chumbinho". Tanto o delegado
quanto o filho afirmam que a motivação do crime seria por conta de ciúme.
"Eles já namoravam há 4 anos, mas viviam acabando e voltando. O
relacionamento era muito conturbado por conta de ciúmes de Ronaldo", disse
Flávio.
Um pedido de prisão preventiva
do suspeito foi mandado pela Polícia, que está à procura de Ronaldo, foragido
desde o dia do crime. O delegado disse que o suspeito é natural de Alagoas e
tem mandado de prisão por tráfico de drogas na Paraíba.
Fonte: O POVO
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