Um garoto de apenas 14 anos
que, segundo a Polícia, comandava o tráfico na Favela do Cal, seria o dono da
arma
Policiais da patrulha CT-4018
do Comando Tático Motorizado (Cotam), apreenderam, ontem à tarde, uma vasta
quantidade de drogas e armas de fogo na Favela do Cal, no bairro Castelão (zona
Sul da Capital). Todo o material estava com um garoto de apenas 14 anos, que
portava também uma submetralhadora.
Segundo o soldado Victor
Santos, uma denúncia de populares deu conta de que estava chegando um
carregamento de drogas na área. Ao entrar na favela, a Polícia descobriu o nome
do garoto que comandava o tráfico.
"Fomos apurando o que foi
dito e moradores citaram o nome dele como sendo a pessoa que movimentava o
tráfico no local. Cercamos a casa onde nos informaram que ele morava e
encontramos tudo lá. Não houve resistência alguma a nossa entrada",
afirmou.
Com o adolescente estava uma
submetralhadora de calibre 38; um rifle Puma, calibre 44; munições de calibres
diversos; 200 gramas de maconha; 128 gramas de cocaína; 25 gramas de crack; uma
balança de precisão; e dinheiro em moedas e cédulas de pequeno valor.
O adolescente assumiu ser dele
o material encontrado na casa. Ele já tinha uma passagem pela Delegacia da
Criança e do Adolescente (DCA), por porte ilegal de arma de fogo.
Varjota
Outro adolescente, de 16 anos,
foi morto, na manhã de ontem, na Rua 8 de Setembro, no bairro Varjota. Segundo
informações da Polícia, Giovani Nascimento Gabriel Silva, dirigia um automóvel,
modelo Jetta, de cor cinza, placas KOA-9655, com inscrição do Estado do Rio de
Janeiro, que estava registrado como roubado há três dias.
Conforme informações do
sargento Carlos Ferreira, que comandava a patrulha RP-8021, da 1ºCia do 8ºBPM
(Aldeota), duas pessoas que estavam a pé se aproximaram do Jetta e efetuaram os
disparos.
No momento em que foi morto, o
adolescente portava um revólver, calibre 38. Ele foi alvejado por três tiros na
região do tórax. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi
acionado, mas quando chegou ao local, os médicos constataram o óbito.
A Polícia não soube informar a
motivação do crime. "Pode ter sido um acerto de contas, ou ele poderia
estar sendo perseguido por algo que aconteceu recentemente", disse o
sargento Ferreira. Até a noite passada não havia suspeitos do crime. Ninguém
quis testemunhar sobre o fato.
MÁRCIA FEITOSA/REPÓRTER
Fonte: DN
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