6 de dezembro de 2013

ADOLESCENTE DE 14 ANOS APREENDIDO COM SUBMETRALHADORA E DROGAS


Um garoto de apenas 14 anos que, segundo a Polícia, comandava o tráfico na Favela do Cal, seria o dono da arma
Policiais da patrulha CT-4018 do Comando Tático Motorizado (Cotam), apreenderam, ontem à tarde, uma vasta quantidade de drogas e armas de fogo na Favela do Cal, no bairro Castelão (zona Sul da Capital). Todo o material estava com um garoto de apenas 14 anos, que portava também uma submetralhadora.
Segundo o soldado Victor Santos, uma denúncia de populares deu conta de que estava chegando um carregamento de drogas na área. Ao entrar na favela, a Polícia descobriu o nome do garoto que comandava o tráfico.


"Fomos apurando o que foi dito e moradores citaram o nome dele como sendo a pessoa que movimentava o tráfico no local. Cercamos a casa onde nos informaram que ele morava e encontramos tudo lá. Não houve resistência alguma a nossa entrada", afirmou.

Com o adolescente estava uma submetralhadora de calibre 38; um rifle Puma, calibre 44; munições de calibres diversos; 200 gramas de maconha; 128 gramas de cocaína; 25 gramas de crack; uma balança de precisão; e dinheiro em moedas e cédulas de pequeno valor.


O adolescente assumiu ser dele o material encontrado na casa. Ele já tinha uma passagem pela Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), por porte ilegal de arma de fogo.

Varjota

Outro adolescente, de 16 anos, foi morto, na manhã de ontem, na Rua 8 de Setembro, no bairro Varjota. Segundo informações da Polícia, Giovani Nascimento Gabriel Silva, dirigia um automóvel, modelo Jetta, de cor cinza, placas KOA-9655, com inscrição do Estado do Rio de Janeiro, que estava registrado como roubado há três dias.

Conforme informações do sargento Carlos Ferreira, que comandava a patrulha RP-8021, da 1ºCia do 8ºBPM (Aldeota), duas pessoas que estavam a pé se aproximaram do Jetta e efetuaram os disparos.

No momento em que foi morto, o adolescente portava um revólver, calibre 38. Ele foi alvejado por três tiros na região do tórax. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi acionado, mas quando chegou ao local, os médicos constataram o óbito.

A Polícia não soube informar a motivação do crime. "Pode ter sido um acerto de contas, ou ele poderia estar sendo perseguido por algo que aconteceu recentemente", disse o sargento Ferreira. Até a noite passada não havia suspeitos do crime. Ninguém quis testemunhar sobre o fato.

MÁRCIA FEITOSA/REPÓRTER

Fonte: DN 

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