15 de setembro de 2013

MÃE E AVÓ DE BEBÊ MORDIDO POR RATOS CONTINUAM PRESAS.

A mãe e a avô da criança que foi encontrada morta com mordidas de ratos, em uma residência no bairro Bela Vista, estão presas e foram transferidas para Instituto Penal Feminino Desembargador Auri Moura Costa.
As informações da titular do 10º DP (Antônio Bezerra), delegada Debora Moreira Veríssimo, são de que as investigações devem continuar. O laudo cadavérico constatou que a morte da criança foi causada por asfixia e que as lesões no braço do bebê foram produzidas após a morte.

Investigação

A delegada ressaltou que o inquérito já foi remetido para a Justiça em virtude do prazo de 10 dias para a conclusão. Mas o caso deve voltar ao 10º DP depois do recebimento dos laudos e de outras investigações.

A mãe da criança, Maria Elizângela da Silva Pereira; e a avô materna, Maria Isabel da Silva, foram indiciadas por homicídio culposo (sem intenção de matar). Elas vão responder ao processo e o juiz e o promotor de Justiça devem analisar o caso para decidir se as duas vão ser pronunciadas pelo homicídio culposo.

A criança foi encontrada sem vida, dentro de casa, na manhã do dia 23 de agosto na Rua Prudente de Morais, no bairro Bela Vista. O corpo do recém- nascido apresentava lesões provocadas por mordidas de ratos e a versão foi confirmada pela mãe da criança. Maria Elisângela informou à Polícia que, por volta de 3 horas, acordou e deu de mamar ao filho. Pela manhã, acordou e viu a criança emborcada no berço. Ela ainda disse que viu alguns ratos em cima do bebê e tirou a criança do berço, mas notou que o corpo não se mexia. Elisângela disse que saiu de casa em busca de alguém para levar a criança ao hospital. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local e constatou a morte.

Investigação

Moradores do local onde ocorreu o fato ficaram revoltados e chamaram uma patrulha do Ronda do Quarteirão. Os policiais ouviram as duas mulheres e providenciaram a presença de uma equipe da Perícia Forense.
Os ânimos ficaram exaltados no local e as duas mulheres tiveram que ser tiradas dali rapidamente pelos policiais militares.

Mãe e filha prestaram depoimento e, depois de autuadas em flagrante, foram encaminhadas para a carceragem da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), de onde acabaram transferidas para o Presídio Feminino. O caso deverá ser acompanhado pela Defensoria Pública do Estado


Fonte: DN/Foto: Natinho Rodrigues

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