28 de julho de 2013

MÃE É ACUSADA DE MATAR A FILHA DE SEIS ANOS AFOGADA (MAIS NOTÍCIAS)

A dona de casa Alice Ane Bastos Pernambuco foi presa, sob acusação de matar a filha, Ariane Bastos Almeida, de seis anos, afogada dentro de um tambor d´água. O crime foi cometido no final da noite de sexta (26), na Rua Santa Maria Gorete, 155, na comunidade Jerusalém, que fica no bairro Quintino Cunha.

O corpo da criança foi encontrado pela avó materna, que estranhou o fato de chegar e a neta não estar dentro de casa. Segundo a mulher, Alice Ane estava assistindo TV, como se nada tivesse ocorrido.

A avó foi ao quintal à procura da neta. Ao ver o tambor com água, ela olhou para dentro e viu o corpo da menina, com uma pedra de mármore em cima.
Desesperada, ela retirou a pedra e puxou a criança de dentro, passando a gritar bastante, para pedir ajuda aos vizinhos.

Desespero

A avó da criança contou ainda que, enquanto ela e os vizinhos estavam desesperados, tentando salvar a vida de Ariane Bastos, a mulher permaneceu na sala, vendo TV.
A frieza da mãe da criança diante da situação, deixou os moradores revoltados. "Ninguém tem nada a ver com isso. A filha é minha. Quem pariu fui eu", teria dito Alice Ane.

A acusada foi detida por policiais militares e levada ao plantão do 7º DP (Pirambu), mas em seguida encaminhada à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), visto que se tratava de um caso grave de violência doméstica. Depois, Alice Ane foi levada à Delegacia de Capturas (Decap), onde permanece presa.

Inconformada

Alice Ane morava na casa com a mãe e a filha há cerca de três meses, quando ela se separou do pai da criança. De acordo com depoimentos de vizinhos, ela nunca aceitou o fim do casamento e, desde então, descontava a raiva na criança.

Aos policiais, a avó da garotinha disse que a raiva de Alice Ane aumentava quando o pai da menina ia buscar a filha para passar o fim de semana com ele.
Um tio da acusada contou que ela tem problemas mentais, todavia sempre se recusava a fazer tratamento psiquiátrico. Ninguém esperava, no entanto, que tudo terminasse em tragédia.

Fonte: DN/Footo: Naval Sarmento

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