As aulas práticas de Tiro Policial Defensivo foram iniciadas, ontem, no Clube de Tiro Gun House, localizado no bairro Ancuri. O diretor da Academia Estadual de Segurança Pública (Aesp), coronel PM Roosevelt Alencar, acompanhou o treinamento do 1.167 candidatos do cargo de soldado da Polícia Militar. Ele lembrou que, " mais que atirar, o futuro policial terá de aprender a não atirar e, para isso, é preciso muito controle emocional, mas é preciso lembrar sempre que o objetivo é preservar vidas".
A delegada de Polícia Civil Geovânia Holanda, coordenadora de Instrução e Ensino da Aesp, falou aos candidatos e lembrou o comportamento dos policiais militares diante dos vândalos que se infiltraram na manifestação na Avenida Alberto Craveiro e passaram a agredir a tropa com pedradas arremessos de paus e fogos de artifício. A autoridade policial ressaltou que a ação dos PMs foi eficaz e revide proporcional à agressão sofrida.
O coronel Roosevelt Alencar lembrou que, quando foi aluno da Academia de Polícia Militar, teve de pagar do próprio bolso as munições, pois do contrário não daria um tiro de treinamento às custas do Estado. Frisou que a atual gestão investiu mais de R$ 1,6 milhão em compra de munição Ponto 40, para que os futuros policiais tenham treinamento real. "Isso sem contar no que foi investido na aquisição das pistolas", destacou. A disciplina de Tiro Policial defensivo tem carga de 80 horas/aula.
A Aesp está treinando 1.167 candidatos. O curso de formação teve início no dia 5 de abril. O diretor da Aesp espera que ainda este ano seja viabilizada a realização de concurso para 200 tenentes PM e 30 para o Corpo de Bombeiros Militar.
Fonte: DN
Foto: Natinho Rodrigues
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