O estádio Presidente Vargas sofreu e muito com os ânimos acirrados dos torcedores na partida que terminou em vitória do Fortaleza por 3 a 1 sobre o Paysandu, pela 12ª rodada da Série C, no domingo. O resultado, segundo contabiliza a Secretaria de Esporte e Lazer de Fortaleza (Secel) foi uma placa do alambrado de vidro rachada, uma câmera de segurança arrancada e 93 assentos do estádio danificados.
Os episódios serão analisados pelo Ministério Público do Estado do Ceará.
Feito de duas placas de vidro resistente sobrepostas, o alambrado onde foram jogadas duas bombas caseiras vai precisar de reparos. A camada que recebeu o impacto das bombas acabou trincada e vai precisar de substituição.
O que também vai precisar de substituição é uma câmera de segurança, disposta no acesso da torcida organizada do Fortaleza, que foi arrancada. Da mesma forma, 93 cadeiras que foram danificadas (a maioria atirada ao gramado ou em direção à torcida adversária) também vão ser arrumadas durante a semana.
"Todos os nossos esforços, em parceria com PM, Regional IV, Juizado, temos visto que ainda não têm sido suficiente", lamentou Nildo Sobral, secretário de esporte e lazer do município.Ele afirmou que nesta terça-feira (18) terá uma reunião com a diretoria do Fortalezana expectativa que o clube se responsabilize por arcar com os prejuízos ao patrimônio público.
Segundo o Major George Benício, da Companhia de Policiamento de Eventos da Polícia Militar (PM), os episódios de tumulto e violência que marcaram o final de semana devem motivar uma postura mais rígida com as torcidas organizadas. "Nós estamos conversando com o Ministério Público (MP), que já deve estar marcando uma reunião para que a gente adote essas medidas", afirmou Benício.
Fonte: O POVO
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