7 de setembro de 2012

EM PALHANO, QUADRILHA EXPLODE BANCO MAIS NÃO LEVA DINHEIRO.

Uma quadrilha composta por cerca de oito pessoas atacou, na madrugada de ontem, a cidade de Palhano, na região do Vale Jaguaribe (150Km de Fortaleza). Os bandidos explodiram os caixas eletrônicos da agência do Banco do Brasil e atiraram contra as viaturas do Destacamento da PM. Mas, acabaram fugindo sem levar nenhum dinheiro.
Informações do Comando do Policiamento do Interior (CPI) revelaram que o ataque ocorreu pouco depois da meia-noite, quando a cidade estava tranquila, com pouco movimento nas ruas.

Os criminosos se dividiram e uma parte seguiu até a sede do destacamento da PM, onde atirou nas viaturas, furando os pneus dos veículos.

Explodiu
A outra parte do bando tratou de colocar os explosivos nos caixas eletrônicos do BB. A tentativa de roubar o dinheiro acabou sendo frustrada. Segundo ainda o CPI, os bandidos teriam fugido ao perceberem que o plano havia dado errado. Quatro dos criminosos foram vistos em duas motocicletas, sendo uma de cor laranja.

Além dos viaturas da PM, os criminosos atiraram também numa caminhonete pertencente ao subtenente Marcos Ribeiro, comandante do Destacamento, e também na viatura Hilux do programa Pró-Cidadania.

Os assaltantes teriam escapado por uma estrada vicinal em direção ao distrito de São José e não foram mais vistos. Rapidamente, foram enviados ao local reforços do 1º BPM (Russas) e de cidades próximas. Mas, até o começo da noite passada nenhum dos acusados havia sido preso.

Este foi décimo-segundo ataque a banco no Ceará com o uso de explosivos. Na maioria das vezes, os ladrões acabaram fugindo sem nada levar.

Prisões
Os seguidos ataques contra agências bancárias no Interior do Estado levaram a Polícia Militar a montar um plano estratégico de repressão a este tipo de crime. E o resultado disso, em conjunto com investigações da Polícia Civil e dos setores de Inteligência da própria Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) foi o número recorde de prisões de envolvidos nos roubos concretizados ou frustrados. Do começo do ano até ontem, 86 pessoas foram detidas.
 
Fonte: DN

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