"As redes informais são cada vez mais importantes e têm informações valiosas que podem ajudar os agentes da Segurança Pública no Brasil. Entretanto, apesar de muitas precisarem de estímulos, algumas necessitam ser contidas ou, pelo menos, terem limites impostos".
A afirmação é do professor Eduardo Paes Machado, do Curso de Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ele proferiu palestra na Academia de Segurança Pública (Aesp) sobre o papel das redes informais na política de segurança no País.
A afirmação é do professor Eduardo Paes Machado, do Curso de Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ele proferiu palestra na Academia de Segurança Pública (Aesp) sobre o papel das redes informais na política de segurança no País.
Eduardo Paes Machado alertou para a perigosa atuação de ´justiceiros´ em todo o País. São grupos criminosos que começam a agir pagos por comerciantes vítimas de assaltos. Depois, passam a assassinar também pessoas inocentes.
Especialista em segurança. |
O encontro fez parte do projeto ´Ciclo de Conferências Segurança Cidadã 2012´, organizado pela Aesp e pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Para o Desenvolvimento do Estado do Ceará (Inesp), em parceria com a Comissão de Defesa Social da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.
Um dos casos de redes que não podem existir são os "justiceiros". Machado lembrou que eles começam matando bandidos, no entanto, muitos inocentes acabam sendo assassinados. "Existem vários exemplos no Brasil", reforçou o pesquisador em sua explanação.
Segundo Eduardo Machado, os justiceiros são contratados, geralmente, por comerciantes vítimas de assaltos. Como não vêm o Estado solucionar o problema, contratam grupos de extermínio, que terminam por julgar e condenar os suspeitos à morte.
Resultados
O professor salienta que o Estado deve procurar ouvir os membros das redes informais para poder encontrar soluções de combate à violência e fazer com que a população passe a confiar no Poder Público, especificamente nos agentes da Segurança Pública, que têm como missão garantir tranquilidade aos cidadãos. "Para isso ter resultados positivos, é preciso unir forças, mas as ações repressivas são obrigação do Estado", encerrou.
O ciclo de conferências ´Segurança Cidadã´, teve início em 2011, com o objetivo de integrar profissionais de Segurança Pública, especialistas e a população no debate de questões relativas à formação policial, segurança, criminalidade, conflitos sociais, modelos de estatística criminal e violência. Para a Aesp, os debates contribuirão para elaborar uma agenda propositiva para a segurança do Ceará.
A entidade completou um ano de atividades no mês passado e vem desenvolvendo diversos cursos visando capacitar policiais para a Copa do Mundo.
Fonte: DN
CAMOCIM POLÍCIA 24hs
Um comentário:
Para esse especialista em segurança , só tenho uma coisa a dizer;TÁ COM PENA DE BANDIDO?ENTÃO LEVA O "BIXIM" PRA SUA CASA!!!O problema com as leis , são os legisladores.O problema com os governos,são os eleitores.E qual é o problema com os justiceiros?A incompetência da justiça.
Postar um comentário