20 de junho de 2012

ACUSADO DE TER ASSASSINADO A MULHER, ADVOGADO VAI A JURI POPULAR POR HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO.

Cinco após assassinar a companheira, com quem tinha dois filhos pequenos, o advogado Francisco Uicaá Oliveira Paiva será julgado, hoje, pelo crime. O Júri está previsto para ter início às 10 horas, no Plenário do Fórum Clóvis Beviláqua. O advogado foi pronunciado como autor de homicídio triplamente qualificado e, se condenado à pena máxima, receberá uma sentença de 30 anos de reclusão.

O crime ocorreu no dia 22 de outubro de 2007, quando Uicaá assassinou a estudante universitária e enfermeira Maria Liduína Aguiar Freire. O caso ocorreu em meio a uma discussão do casal dentro da residência onde vítima e acusado moravam, localizada na Rua Isaac Meyer, no bairro Aldeota. A Perícia comprovou que o advogado desferiu 16 golpes de faca na mulher.

Discussão

Logo após o crime, Uicaá fugiu, mas teve prisão preventiva decretada pela Justiça. Se entregou às autoridades dias depois e passou cerca de dois anos recolhido em uma cela especial no Quartel do Corpo de Bombeiros Militar. Depois disso, se manteve em liberdade. Hoje, será julgado pelo Quarto Tribunal do Júri Popular de Fortaleza.

O advogado vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil, crueldade e uso de recursos que impossibilitaram a defesa da vítima. O Ministério Público será representado pelo promotor de Justiça Alcides Jorge Evangelista e terá como assistente de acusação o advogado Paulo Pimentel.

Na defesa do réu estará atuando na tribuna do Júri o criminalista Leandro Vasques, que já adiantou sua tese. Ele tentará desclassificar o crime de homicídio qualificado para simples, cuja pena é bem menor.

A discussão entre o casal ocorreu quando o advogado teria flagrado a companheira trocando mensagens com alguém através da internet.

Pena
12 anos é a pena mínima prevista no Código Penal Brasileiro para o crime de homicídio qualificado. A máxima é de 30 anos. O homicídio simples vai de seis a 12 anos.

Fonte: DN

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