O desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, do Tribunal de Justiça da  Bahia, determinou no último dia 03 que Marcos Prisco deve retornar à  Polícia Militar até o fim de duas ações que tramitam na Justiça  envolvendo o ex-policial. Uma das ações é um mandado de segurança,  impetrado pelo ex-policial no Tribunal de Justiça da Bahia, com base na  lei da anistia (lei federal nº12.191/2010). Em função de recursos de  parte a parte, tal ação já tem tramitação no Superior Tribunal de  Justiça e no Superior Tribunal Federal. 
A Procuradoria Geral do Estado da Bahia foi comunicada sobre a decisão  do desembargador na última terça-feira (08) e, em nota, informa que  analisará o cabimento e a viabilidade de medidas suspensivas passiveis  de interromper o caráter provisório da decisão. O outro processo é uma  ação ordinária, proposta à Vara da Auditoria Militar, cuja sentença,  proferida em março deste ano, limitou-se a anular o ato administrativo  de demissão dele. 
 Líder grevista
 Marco Prisco Caldas Nascimento ficou conhecido por ser o principal líder  do movimento grevista de parte da Polícia Militar ocorrido em fevereiro  deste ano. Coordenador da Associação dos Policiais e Bombeiros do  Estado da Bahia (Aspra-BA), ele virou uma das peças chaves na negociação  entre o grupo da corporação e o governo estadual.  A vida de servidor  público, entretanto, começou no ano de 1999, quando ingressou na  Polícia. Dois anos depois de atuação na PM, Prisco foi um dos  protagonistas da greve de 2001, ocasião em que a PM suspendeu  completamente as atividades reivindicando melhores condições de trabalho  e melhores salários e causou pânico total em toda a capital baiana. Por  conta da repercussão ocasionadas pelo episódio e pela tentativa de  aquartelamento na sede do 8º BPM/São Joaquim, ele foi demitido em nove  de janeiro de 2002 e, com a exoneração, iniciou uma campanha junto a  outro membros da categoria para a readmissão.
 Fonte: Rota Policial via Sobral 24HS

Nenhum comentário:
Postar um comentário