Dois irmãos, policiais militares, foram expulsos da Corporação, ontem, por decisão tomada pelo Comando-Geral, com o respaldo do secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Estado, coronel PM Francisco José Bezerra. O cabo Cláudio Oliveira Sobra e o soldado Clébio Marques Sombra estavam sendo investigados e processados desde novembro de 2007, ocasião em que foram presos, em flagrante, acusados dos crimes de porte ilegal de arma e extorsão.
A decisão de expulsar os dois irmãos PMs foi publicada no Boletim do Comando Geral (BCG), datado de ontem.
A decisão de expulsar os dois irmãos PMs foi publicada no Boletim do Comando Geral (BCG), datado de ontem.
Depois de um longo processo de apuração, o comandante-geral da instituição, coronel PM Werisleik Ponte Matias, concordou com a decisão unânime dos oficiais que realizaram a apuração do caso através de um Conselho de Disciplina. Os dois acusados já tinham mais de 10 anos de carreira.
Dinheiro
A prisão dos irmãos militares aconteceu no dia 21 de novembro de 2007, em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza. No dia 19 anterior, as vítimas da extorsão, identificadas como José Paulo Rodrigues, 66, servente de pedreiro, e seu genro, Genilson Morais Gaspar, foram ameaçados de prisão e chantageados pelos PMs, que os acusavam de tráfico de drogas.
Para não serem presos, os dois homens juntaram R$ 600,00 e entregaram aos PMs. Estes, no entanto, disseram que queriam mais dinheiro e prometeram voltar à casa das vítimas para receber mais R$ 2 mil. Sentindo-se injustiçados e coagidos, os dois homens procuraram a Polícia, através da Delegacia Metropolitana de Maranguape, e revelaram o caso.
Prisão
No dia seguinte, os dois irmãos PMs voltaram à casa de José Paulo em busca de receber o restante da propina, ocasião em que acabaram sendo presos em flagrante. Além de armados ilegalmente (não tinham porte), eles usavam um carro com placas ´frias´, segundo informou à Imprensa, na época, o titular da Delegacia Metropolitana de maranguape (MM), delegado Rommel Kerth. NO mesmo dia, o advogado dos PMs, Germano Palácio, considerou que as prisões foram ´arbitrárias´.
Com a conclusão da apuração funcional, e a decisão pela expulsão, o secretário da Segurança e o comandante geral oficializaram, ontem, a exclusão. Segundo o porta-voz da PM, tenente-coronel Fernando Albano, "A determinação do comandante e do secretário é a valorização dos bons policiais e a punição exemplar aos maus policiais".
Dinheiro
A prisão dos irmãos militares aconteceu no dia 21 de novembro de 2007, em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza. No dia 19 anterior, as vítimas da extorsão, identificadas como José Paulo Rodrigues, 66, servente de pedreiro, e seu genro, Genilson Morais Gaspar, foram ameaçados de prisão e chantageados pelos PMs, que os acusavam de tráfico de drogas.
Para não serem presos, os dois homens juntaram R$ 600,00 e entregaram aos PMs. Estes, no entanto, disseram que queriam mais dinheiro e prometeram voltar à casa das vítimas para receber mais R$ 2 mil. Sentindo-se injustiçados e coagidos, os dois homens procuraram a Polícia, através da Delegacia Metropolitana de Maranguape, e revelaram o caso.
Prisão
No dia seguinte, os dois irmãos PMs voltaram à casa de José Paulo em busca de receber o restante da propina, ocasião em que acabaram sendo presos em flagrante. Além de armados ilegalmente (não tinham porte), eles usavam um carro com placas ´frias´, segundo informou à Imprensa, na época, o titular da Delegacia Metropolitana de maranguape (MM), delegado Rommel Kerth. NO mesmo dia, o advogado dos PMs, Germano Palácio, considerou que as prisões foram ´arbitrárias´.
Com a conclusão da apuração funcional, e a decisão pela expulsão, o secretário da Segurança e o comandante geral oficializaram, ontem, a exclusão. Segundo o porta-voz da PM, tenente-coronel Fernando Albano, "A determinação do comandante e do secretário é a valorização dos bons policiais e a punição exemplar aos maus policiais".
Fonte: DN
CAMOCIM POLÍCIA 24hs
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