Quase um mês após o fim da greve dos policiais militares, o tema ainda foi o mais discutido no primeiro retorno aos trabalhos da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (2) após o recesso de fim de ano. O primeiro dia foi sem debates em plenário, mas o movimento, que aconteceu quando os deputados estavam em recesso foi o centro das discussões nos bastidores.
Até a semana que vem, o governo deve enviar, para a aprovação dos deputados, uma mensagem com as propostas negociadas com a categoria.
O líder do governo do estado na Assembleia, deputado Antônio Carlos (PT) afirmou que se houve negociação, será cumprido o que foi decidido. "o governador com certeza vai cumprir a sua palavra”, disse.“Eu diria que a Assembleia através dos seus deputados, do presidente da comissão de recesso e da mesa diretora esteve diretamente envolvida neste processo", afirma o presidente do Legislativo estadual, deputado Roberto Cláudio (PSB).
O deputado Sérgio Aguiar (PSB), um dos que participaram das negociações, defendeu a atuação do governo do estado naquele momento. "O governo cedeu em alguns momentos, para poder fazer com que chegasse ao fim aquela paralisação", afirmou.
O líder da greve dos policiais, suplente de deputado, Capitão Wagner (PR), não está mais na Assembleia. A titular da vaga ocupada por ele, deputada Fernanda Pessoa, voltou depois
de quatro meses de licença.
de quatro meses de licença.
Integrante do mesmo partido, mas rival interna do grupo do governador Cid Gomes (PSB), a deputada Eliana Novais não poupou críticas ao governo do estado. "Faltou diálogo, sim. Foram banalizados os encaminhamentos, a mesa permanente de negociação não foi interpretada da forma correta", criticou.
Ausência do governador
O governador era a presença mais aguardada na Assembleia, mas a tradicional mensagem de início de ano foi levada pelo secretário de Planejamento, Eduardo Diogo, e lida por um deputado. "O governador não se fez presente porque a presidente Dilma virá ao Ceará na próxima terça (7)”, explicou.
Segundo Diogo, dentro da agenda da presidente está uma visita à linha sul do Metrô de Fortaleza. “E o governador está reunido neste momento dando encaminhamentos a esta agenda", disse. O deputado Fernando Hugo (PSDB) foi um dos que reclamou da ausência do governador. "Eu me sinto ferido pela ausência do governador sem justa causa", declarou.
Fonte: G1 CEARÁ
CAMOCIM POLÍCIA 24hs
Um comentário:
É um absurdo,um governador que diz ser do partido dos trabalhadores e em quase totalidade de sua vida foi sindicalista,agora que está no poder se tornou um ditador,logo ele que diz ter lutado contra a ditadura, está estaurando uma na bahia, acho que deveria mudar o nome do partido de PT(Partido dos trabalhadores) para PD(Partido dos ditadores).Quais são realmente suas convicções Jaques Wagner de trabalhador sindicalista? ,ou usou estas (convicções) para se eleger e agora está mostrando sua verdadeira cara?
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