3 de fevereiro de 2012

GREVE DA PM DO CEARÁ É O PRINCIPAL TEMA NO RETORNO DE DEPUTADOS À ASSEMBLÉIA.

Quase um mês após o fim da greve dos policiais militares, o tema ainda foi o mais discutido no primeiro retorno aos trabalhos da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (2) após o recesso de fim de ano. O primeiro dia foi sem debates em plenário, mas o movimento, que aconteceu quando os deputados estavam em recesso foi o centro das discussões nos bastidores.
Até a semana que vem, o governo deve enviar, para a aprovação dos deputados, uma mensagem com as propostas negociadas com a categoria.
O líder do governo do estado na Assembleia, deputado Antônio Carlos (PT) afirmou que se houve negociação, será cumprido o que foi decidido. "o governador com certeza vai cumprir a sua palavra”, disse.
“Eu diria que a Assembleia através dos seus deputados, do presidente da comissão de recesso e da mesa diretora esteve diretamente envolvida neste processo", afirma o presidente do Legislativo estadual, deputado Roberto Cláudio (PSB).
O deputado Sérgio Aguiar (PSB), um dos que participaram das negociações, defendeu a atuação do governo do estado naquele momento. "O governo cedeu em alguns momentos, para poder fazer com que chegasse ao fim aquela paralisação", afirmou.
O líder da greve dos policiais, suplente de deputado, Capitão Wagner (PR), não está mais na Assembleia. A titular da vaga ocupada por ele, deputada Fernanda Pessoa, voltou depois
de quatro meses de licença.
Integrante do mesmo partido, mas rival interna do grupo do governador Cid Gomes (PSB), a deputada Eliana Novais não poupou críticas ao governo do estado. "Faltou diálogo, sim. Foram banalizados os encaminhamentos, a mesa permanente de negociação não foi interpretada da forma correta", criticou.

Ausência do governador

O governador era a presença mais aguardada na Assembleia, mas a tradicional mensagem de início de ano foi levada pelo secretário de Planejamento, Eduardo Diogo, e lida por um deputado. "O governador não se fez presente porque a presidente Dilma virá ao Ceará na próxima terça (7)”, explicou.
Segundo Diogo, dentro da agenda da presidente está uma visita à linha sul do Metrô de Fortaleza. “E o governador está reunido neste momento dando encaminhamentos a esta agenda", disse. O deputado Fernando Hugo (PSDB) foi um dos que reclamou da ausência do governador. "Eu me sinto ferido pela ausência do governador sem justa causa", declarou.

Fonte: G1 CEARÁ
CAMOCIM POLÍCIA 24hs

Um comentário:

Anônimo disse...

É um absurdo,um governador que diz ser do partido dos trabalhadores e em quase totalidade de sua vida foi sindicalista,agora que está no poder se tornou um ditador,logo ele que diz ter lutado contra a ditadura, está estaurando uma na bahia, acho que deveria mudar o nome do partido de PT(Partido dos trabalhadores) para PD(Partido dos ditadores).Quais são realmente suas convicções Jaques Wagner de trabalhador sindicalista? ,ou usou estas (convicções) para se eleger e agora está mostrando sua verdadeira cara?