4 de janeiro de 2012

REUNIÃO TERMINA SEM ACORDO E POLÍCIA CIVIL MANTÈM GREVE.

A reunião entre representantes dos policiais civis com o secretário de Segurança Pública e Defesa, Coronel Francisco Bezerra, para negociar as reivindicações da categoria, na noite desta quarta-feira (4) terminou sem acordo e a Polícia Civil permanece em greve, segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Ceará (Sinpoci). Durante a reunião, os grevistas foram informados que somente nesta quinta-feira (5) receberão uma resposta do governo do estado. "Não houve nenhum tipo de contraproposta
Nós esperávamos pelo menos isso devido ao tempo que estamos mobilizados", disse a presidente do Sinpoci, Inês Romero.
A Polícia Civil do Ceará paralisou atividades na noite de terça-feira (3), um pouco antes de policiais militares decidirem retornar ao trabalho, na madrugada desta quarta-feira (4). Esta é a terceira paralisação dos policiais civis em seis meses, mas, desta vez, eles afirmam que só voltam a trabalhar após terem as reivindicações atendidas.
Segundo Inês Romero, há cerca de 400 policiais acampados em frente à Delegacia Geral da Polícia Civil, no centro de Fortaleza. De acordo com ela, as reivindicações não mudaram: plano de cargos e carreiras, além de rajuste salarial. "O nosso salário é o menor do Brasil", afirma. Os policiais civis querem que o salário deles seja o equivalente a 60% do salário de um delegado, que atualmente é de R$ 7.500. Atualmente, esse salário representa 30% desse valor. "No entanto, esse valor não é atrelado, apenas estamos usando como parâmetro", explicou a presidente do sindicato.

Segundo o Sinpoci, o secretátrio informou que vai se reunir com o procurador-geral do estado, Fernando Oliveira, para tratar sobre a pauta levada pela categoria e dará um posicionamento para a diretoria do sindicato até o meio-dia. Participaram da reunião a diretoria do Sinpoci, o delegado-geral da Polícia civil, Carlos Dantas, representantes da Força Sindical do Ceará e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Ceará, Valdetário Monteiro. Monteiro propôs um termo de conduta com datas agendadas para tratar a negociação.
Fonte: G1

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