3 de dezembro de 2011

POLICIAIS EM GREVE IRÃO PEDIR DINHEIRO NA RUA

Depois de terem seus salários cortados, os inspetores e escrivães decidiram buscar ajuda financeira da população.

Quase cinco meses após a deflagração de uma greve, a categoria dos policiais civis do Estado do Ceará decidiu ir às ruas de Fortaleza pedir dinheiro à população. A decisão foi tomada pelos grevistas após o corte de salários por parte do governo. Inspetores e escrivães afirmam que, com os descontos no contracheque, não terão como honrar seus compromissos nem mesmo arcar com as despesas com seus familiares.
"Esses policiais que tiveram o corte (de salários) não podem sair prejudicados. Como eles vão comer, pagar as contas e sustentar as suas famílias?", indagou, ontem, Inês Romero, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpoci). Pelo menos, 199 servidores tiveram um desconto médio de 60 por cento em seus salários do mês de novembro. Os cortes foram feitos pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), responsável pela gestão financeira estadual.

Nas ruas
Segundo o Sinpoci, a intenção do movimento agora é percorrer ruas, praias e praças da Capital e de outras cidades do Estado, pedindo dinheiro à população. Inês Romero informa que a entidade não sabe ainda quais os critérios usados pelo governo para estabelecer o corte salarial nem a escolha dos policiais que teriam sido punidos com a redução salarial. "Não sabemos quais os critérios que foram levados em consideração, já que não houve processo administrativo", explica a sindicalista.

Greve
O movimento dos policiais nas ruas deve ocorrer somente na próxima semana. "O sindicato está preparando o material para a divulgação", disse Inês.

A paralisação das atividades dos policiais civis cearenses teve início no dia 2 de julho. Os servidores prepararam uma lista de reivindicações que apontavam a necessidade de concurso para a contratação de novos agentes, a retirada de dezenas de presos das delegacias e, ainda, melhoria salarial. No dia 5 de julho, o juiz de Direito, Paulo de Tarso Nogueira Pires, da Sexta Vara da Fazenda Pública, julgou liminarmente o pedido de ilegalidade da greve e considerou a paralisação ilegal. A greve, foi suspensa pela categoria, mas retomada em 15 de outubro. Dez dias depois, o Tribunal de Justiça do Ceará anulou a decisão do juiz. O TJ ainda não julgou a legalidade.

Desconto
60 por cento foi o corte nos salários de 199 policiais civis, entre escrivães e inspetores. A decisão do governo foi recebida com indignação pela categoria.

4 comentários:

Blog Denilson Almeida disse...

Olá amigo,gostei muito do seu blog e já estou linkando no meu,peço que o amigo visite o meu blog e link também para que possamos concretizar uma parceria.Obrigado e sucessos no blog.

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Anônimo disse...

Eu ñ sei o q um governador pensa, o Ceará abandonado, ja ñ basta o q o excelentissimo governador fez com a educação? Agora vai fazer com a segurança pública. Ele deveria era ter noção de governar e saber q um estado nunca se desenvolverar sem uma educação de qualidade, uma segurança pública valorizada

Anônimo disse...

Esses policiais civis, estam pedindo dinheiro da população e é porque eles ganham bem mais que os policiais militares que dignamente estão no confronto direto, e não vemos esse povo reclamar, realmente estou acreditando o quanto é injusto o trabalhador brasileiro ganha más que trabalha menos.

Anônimo disse...

nao se engane,o governador ja tem um lugar no BID,por isso ele nao tá nem ai,agora os policias militares ficam com medo de fazer greve,pessoal nada vai melhorar sem uma manifestaçao positiva de toda a segurança,a exemplo do maranha,que na minha opiniao consegui pouco!