22 de novembro de 2011

PM INVESTIGADO POR HOMICÍDIO PELA JUIZA PATRÍCIA ACIOLI É NOMEADO SUBCOMANDANTE

O fato de responder a processo por homicídio triplamente qualificado, instaurado pela juíza Patrícia Acioli, não impediu que o tenente-coronel Max Fernandes dos Santos assumisse o posto de subcomandante do 6º BPM (Tijuca). A nomeação do oficial foi publicada em 21 de outubro deste ano, e passou pelo crivo da análise da ficha funcional, exigência estabelecida pelo novo comandante da Polícia Militar, coronel Erir da Costa Filho.
Ao assumir, Costa Filho afirmou só nomear para posições de comando policiais "ficha limpa".

Antes de ser indicado para o cargo, o oficial estava à disposição da Diretoria Geral de Pessoal (DGP), também conhecida como "geladeira" no jargão dos oficiais da PM. Ele foi denunciado pelo Ministério Público em 2009, depois que a juíza Patrícia Acioli desarquivou um auto de resistência (morte de suspeito em ação), por suspeita de fraude. O auto era assinado pelo então tenente Max Fernandes e por um cabo.




‘Vontade de matar’

Segundo a denúncia, os dois executaram, "com vontade livre e consciente de matar", Renato Tereza de Medeiros — que teria envolvimento com o tráfico. O crime aconteceu em em 28 de maio de 1998.
O depoimento de um perito revelou que um dos tiros, que atravessou o pulmão direito da vítima, foi dado de cima pra baixo, quando o atirador estava em cima de Renato ou em um plano superior a ele. O rapaz morreu em dois minutos.

Um comentário:

Joáo Henrike disse...

tem cabimento uma coisa desas