15 de novembro de 2011

FUGA DA CADEIA E MORTE NA CPPL

A manhã de ontem foi tensa em unidades prisionais da Grande Fortaleza. Sete presos fugiram em Horizonte

Após um fim de semana marcado por brigas, tiroteios e motins nas unidades prisionais e carceragens das delegacias, ontem, a situação continuou tensa e mobilizou as autoridades policiais e penitenciárias com os registros de fuga, morte e rebelião.

Na Cadeia Pública de Horizonte, sete detentos escaparam depois de serrar as grades.
De acordo com o delegado Ricardo Romagnoli, parte dos presos estava tomando banho de sol e a outra em um culto evangélico, quando ocorreu a fuga.
Até a noite de ontem, nenhum dos detentos havia sido recapturado. Os nomes dos fugitivos não foram divulgados.
Também no período da manhã, outras duas ocorrências mobilizaram as autoridades. A primeira ocorreu no 26ºDP (Edson Queiroz). Revoltados porque não haviam sido transferidos, alguns homens atearam fogo em baldes que estavam nas celas e protagonizaram um princípio de rebelião.

O delegado Raimundo Derval Costa, titular do 26ºDP, acionou a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), enquanto moradores da área chamaram o Corpo de Bombeiros Militar, quando viram fumaça saindo das celas. Quando os bombeiros militares chegaram, o fogo tinha sido controlado por outros presos. O delegado conseguiu transferir cinco dos 22 presos que estavam naquela delegacia.

Segundo Costa, o motim foi liderado por quatro dos presos transferidos. O quinto homem, Pedro Honorato, foi transferido devido à ameaça de resgate dele. "Por via das dúvidas, reivindicamos e conseguimos a transferência", lembrou o delegado.

Patrulhas do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) foram deslocadas para o 26ºDP controlaram a revolta e fizeram o transporte dos presos.

Morte

Também pela manhã, o detento Arnoldo César de Souza Ferreira foi encontrado morto, no fim da manhã, em uma das celas da Ala B da Casa de Privação Provisória de Liberdade III (CPPL III), em Itaitinga. Ele estava com uma corda em volta do pescoço. A Polícia vai investigar se o preso foi assassinado ou praticou suicídio, já que ele estava sendo ameaçado de morte por outros detentos.
Fonte: DN
CAMOCIMPOLICIA24HS

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