Criminosos usaram armas de grosso calibre e dois automóveis para a execução do crime. O roubo ocorreu na Aldeota
Seis homens, armados com pistolas e uma submetralhadora com silenciador, assaltaram, ontem pela manhã, a joalheria ´Amélia Joias´, instalada em uma loja no térreo do Shopping Avenida, na Avenida Dom Luís, bairro da Aldeota. O assalto aconteceu às 9h30, mas meia hora antes, desde o horário da abertura do shopping, os bandidos já estavam nas imediações do estabelecimento.
"Eles ficaram sentados, conversando, nas mesinhas de um quiosque de lanches. Não dava para imaginar que eram assaltantes, pois não mostravam as armas. Um deles pediu um café e um salgado, minutos antes de praticar o roubo", contou a funcionária do quiosque.
Assalto
Segundo ela, dois dos bandidos invadiram a loja. "Um entrou primeiro, como se fosse cliente, e o outro depois. Um deles estava com uma submetralhadora. Os que ficaram do lado de fora nos mandaram deitar e não olhar para eles", lembrou.
A funcionária permaneceu agachada na porta do quiosque durante a ação dos bandidos. "Teve um momento em que levantei a cabeça e um deles gritou que me abaixasse, que ele estava falando sério", disse.
Os dois homens que invadiram a loja portavam uma submetralhadora e uma pistola, confirmaram as vítimas. Eles renderam um segurança do shopping, fizeram reféns as três funcionárias que estavam trabalhando no local e, rapidamente, recolheram todas as joias dos expositores, dentro da loja. Praticamente só não foram levadas as joias da vitrine. "Levaram muita coisa, várias caixas empilhadas", lembrou a funcionária.
A especialista em Recursos Humanos, Sueli Andrade, também presenciou a ação da quadrilha. Ela estava dentro do shopping, esperando por uma pessoa, quando um dos assaltantes puxou seu braço.
"Tomei um susto! Estava sentada num banco, abrindo uma latinha de refrigerante e este homem apareceu armado, pegou no meu braço e disse, ´abaixa, é um assalto! Fica no chão!´. Me abaixei. Mas quando percebi que eles tinham virado as costas, corri. Entrei numa loja e me tranquei lá com os funcionários e o gerente", relatou.
Segundo Sueli, alguns minutos depois, o gerente saiu e perguntou a um dos seguranças do shopping sobre o que tinha ocorrido. "Foi quando soubemos que eles tinham fugido e podíamos sair dali. É terrível passar por uma situação dessas", lamentou. Ainda de acordo com Sueli, "os bandidos que falavam, na hora do assalto, tinham sotaque de paulistas".
Em poucos minutos, a quadrilha deixou o local em dois automóveis, um Corolla e um Polo pretos, além de numa moto, cuja marca ainda não foi identificada. Logo em seguida, foi localizado o Corolla preto de placa NRB-7954, de Fortaleza, na Rua Pereira Valente, bem perto do local do roubo.
Clonado
"Este veículo foi roubado e a placa clonada. O Corolla a que essa placa verdadeiramente pertence até foi abordado por policiais na área do 2º DP (Aldeota), pouco depois do assalto. Foi quando confirmamos que a placa havia sido copiada", contou o inspetor da Polícia Civil, Daniel César, lotado na Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
De acordo com o que testemunhas contaram aos policiais civis, um único homem desceu do carro, com uma mochila nas costas, e caminhou do local onde o veículo foi abandonado até a esquina das ruas Pereira Valente e Joaquim Nabuco. "Depois disso, não foi mais visto. Provavelmente, entrou noutro carro para continuar fugindo", avaliou Daniel. A equipe da DRF, sob o comando do delegado Romério Almeida, foi até o shopping e conversou com as vítimas e testemunhas. As imagens do circuito interno de TV do shopping serão analisadas pela Polícia. "Temos algumas pistas, as imagens poderão ajudar na identificação dos bandidos. Sabemos que há envolvimento de gente de fora do Estado, possivelmente com apoio de bandidos daqui do Ceará", adiantou Romério. No local, foram deixadas algumas pistas pelos bandidos. Uma delas, um capacete, deverá ajudar a Polícia nas investigações. Na avaliação do titular da DRF, houve um levantamento anterior ao roubo. "Os bandidos possivelmente já tinham observado a rotina da loja e dos funcionários. Segundo relato de uma das vítimas, um assaltante entrou antes, com a arma escondida, pediu para ver uma aliança. Logo em seguida o assalto aconteceu".
Buscas
Durante toda a manhã, viaturas das polícias Civil e Militar saturaram a Aldeota, Meireles e bairros adjacentes, à procura dos assaltantes. Um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) auxiliou nas buscas.
Seis homens, armados com pistolas e uma submetralhadora com silenciador, assaltaram, ontem pela manhã, a joalheria ´Amélia Joias´, instalada em uma loja no térreo do Shopping Avenida, na Avenida Dom Luís, bairro da Aldeota. O assalto aconteceu às 9h30, mas meia hora antes, desde o horário da abertura do shopping, os bandidos já estavam nas imediações do estabelecimento.
"Eles ficaram sentados, conversando, nas mesinhas de um quiosque de lanches. Não dava para imaginar que eram assaltantes, pois não mostravam as armas. Um deles pediu um café e um salgado, minutos antes de praticar o roubo", contou a funcionária do quiosque.
Assalto
Segundo ela, dois dos bandidos invadiram a loja. "Um entrou primeiro, como se fosse cliente, e o outro depois. Um deles estava com uma submetralhadora. Os que ficaram do lado de fora nos mandaram deitar e não olhar para eles", lembrou.
A funcionária permaneceu agachada na porta do quiosque durante a ação dos bandidos. "Teve um momento em que levantei a cabeça e um deles gritou que me abaixasse, que ele estava falando sério", disse.
Os dois homens que invadiram a loja portavam uma submetralhadora e uma pistola, confirmaram as vítimas. Eles renderam um segurança do shopping, fizeram reféns as três funcionárias que estavam trabalhando no local e, rapidamente, recolheram todas as joias dos expositores, dentro da loja. Praticamente só não foram levadas as joias da vitrine. "Levaram muita coisa, várias caixas empilhadas", lembrou a funcionária.
A especialista em Recursos Humanos, Sueli Andrade, também presenciou a ação da quadrilha. Ela estava dentro do shopping, esperando por uma pessoa, quando um dos assaltantes puxou seu braço.
"Tomei um susto! Estava sentada num banco, abrindo uma latinha de refrigerante e este homem apareceu armado, pegou no meu braço e disse, ´abaixa, é um assalto! Fica no chão!´. Me abaixei. Mas quando percebi que eles tinham virado as costas, corri. Entrei numa loja e me tranquei lá com os funcionários e o gerente", relatou.
Segundo Sueli, alguns minutos depois, o gerente saiu e perguntou a um dos seguranças do shopping sobre o que tinha ocorrido. "Foi quando soubemos que eles tinham fugido e podíamos sair dali. É terrível passar por uma situação dessas", lamentou. Ainda de acordo com Sueli, "os bandidos que falavam, na hora do assalto, tinham sotaque de paulistas".
Em poucos minutos, a quadrilha deixou o local em dois automóveis, um Corolla e um Polo pretos, além de numa moto, cuja marca ainda não foi identificada. Logo em seguida, foi localizado o Corolla preto de placa NRB-7954, de Fortaleza, na Rua Pereira Valente, bem perto do local do roubo.
Clonado
"Este veículo foi roubado e a placa clonada. O Corolla a que essa placa verdadeiramente pertence até foi abordado por policiais na área do 2º DP (Aldeota), pouco depois do assalto. Foi quando confirmamos que a placa havia sido copiada", contou o inspetor da Polícia Civil, Daniel César, lotado na Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
De acordo com o que testemunhas contaram aos policiais civis, um único homem desceu do carro, com uma mochila nas costas, e caminhou do local onde o veículo foi abandonado até a esquina das ruas Pereira Valente e Joaquim Nabuco. "Depois disso, não foi mais visto. Provavelmente, entrou noutro carro para continuar fugindo", avaliou Daniel. A equipe da DRF, sob o comando do delegado Romério Almeida, foi até o shopping e conversou com as vítimas e testemunhas. As imagens do circuito interno de TV do shopping serão analisadas pela Polícia. "Temos algumas pistas, as imagens poderão ajudar na identificação dos bandidos. Sabemos que há envolvimento de gente de fora do Estado, possivelmente com apoio de bandidos daqui do Ceará", adiantou Romério. No local, foram deixadas algumas pistas pelos bandidos. Uma delas, um capacete, deverá ajudar a Polícia nas investigações. Na avaliação do titular da DRF, houve um levantamento anterior ao roubo. "Os bandidos possivelmente já tinham observado a rotina da loja e dos funcionários. Segundo relato de uma das vítimas, um assaltante entrou antes, com a arma escondida, pediu para ver uma aliança. Logo em seguida o assalto aconteceu".
Buscas
Durante toda a manhã, viaturas das polícias Civil e Militar saturaram a Aldeota, Meireles e bairros adjacentes, à procura dos assaltantes. Um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) auxiliou nas buscas.
Fonte: DN/CAMOCIM POLICIA24HS
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