O estabelecimento repassava para ´atravessadores´ os medicamentos vendidos nas ruas do Centro
Policiais da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) fecharam, na tarde de ontem, no Centro de Fortaleza, um depósito clandestino de medicamentos e prenderam cinco pessoas. Segundo a Polícia, o estabelecimento, situado em um prédio alugado na Rua Visconde de Saboia, número 154, era utilizado como ponto de distribuição dos remédios e pode também ter sido usado para a produção de alguns fármacos que eram vendidos livremente nas ruas da Capital.
Conforme o capitão PM Alber Monteiro, que comandou a operação, a investigação estava sendo realizada sigilosamente há cerca de duas semanas. Segundo o oficial, a ação foi desencadeada por ordem do secretário de Segurança, coronel PM Francisco Bezerra, depois da divulgação de reportagens sobre a venda ilegal de medicamentos nas ruas do Centro, como a publicada pelo Diário do Nordeste, no último dia 19.
Flagrante
Na ocasião, a Reportagem flagrou duas pessoas vendendo remédios ilegalmente na Rua José Avelino. Os medicamentos encontrados nas mãos dos vendedores clandestinos, como Cefalexina, Omeprazol, Voltaren, e compostos à base de amoxicilina e paracetamol, além de descongestionantes nasais, também foram apreendidos no depósito fechado pela Polícia. Desde a publicação das matérias, agentes da Coin, disfarçados, passaram a investigar a venda.
Infiltrados, os policiais começaram a comprar os remédios. Depois de negociar pequenas quantidades em dias anteriores, na tarde de ontem, um dos agentes aumentou o pedido. Ele solicitou ao ´vendedor´ cinco caixas de remédio para emagrecer e dez de antibióticos. O atravessador, identificado, posteriormente, como Alexsandro da Silva, 48, pediu que o policial aguardasse que ele traria os produtos. Sem saber que estava sendo seguido, Alexsandro levou os agentes da Coin ao local usado como ponto de distribuição das mercadorias.
Depois que o suspeito entrou no estabelecimento, os policiais deram voz de prisão a ele e mais duas pessoas que estavam no andar térreo do imóvel. "Desconfiei de uma grade coberta com um lençol e mandei abrir. Ele relutou e, quando subimos as escadas, encontramos o restante do material", contou o capitão Alber Monteiro.
No segundo andar, os PMs encontraram milhares de comprimidos de variados tipos em caixas espalhadas por todos os lados. Além das prateleiras improvisadas, os policiais encontraram remédios jogados até mesmo no chão.
Além dos medicamentos já prontos, vários produtos químicos foram encontrados, o que fez a Polícia suspeitar de uma suposta manipulação do material. Segundo o perito Robério Abreu, somente com uma análise laboratorial será possível afirmar se os remédios são falsificados. Ainda na noite de ontem, uma fonte da SSPDS informou à Reportagem que a Perícia Forense constatou adulteração das datas de validade em vários medicamentos apreendidos.
Entre as pessoas detidas estava Raimundo Saraiva de Almeida, 70. Ele afirmou ser o proprietário dos medicamentos. Além de Saraiva, foram detidos o filho dele, Rodrigo Apolinário Saraiva,20; Antônio Erivan Azevedo, 53; e José Maicon Breno Oliveira, 21. Os suspeitos foram levados para o 34º DP (Centro). Até o fechamento dessa edição a delegada plantonista interrogava os suspeitos.
Policiais da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) fecharam, na tarde de ontem, no Centro de Fortaleza, um depósito clandestino de medicamentos e prenderam cinco pessoas. Segundo a Polícia, o estabelecimento, situado em um prédio alugado na Rua Visconde de Saboia, número 154, era utilizado como ponto de distribuição dos remédios e pode também ter sido usado para a produção de alguns fármacos que eram vendidos livremente nas ruas da Capital.
Conforme o capitão PM Alber Monteiro, que comandou a operação, a investigação estava sendo realizada sigilosamente há cerca de duas semanas. Segundo o oficial, a ação foi desencadeada por ordem do secretário de Segurança, coronel PM Francisco Bezerra, depois da divulgação de reportagens sobre a venda ilegal de medicamentos nas ruas do Centro, como a publicada pelo Diário do Nordeste, no último dia 19.
Flagrante
Na ocasião, a Reportagem flagrou duas pessoas vendendo remédios ilegalmente na Rua José Avelino. Os medicamentos encontrados nas mãos dos vendedores clandestinos, como Cefalexina, Omeprazol, Voltaren, e compostos à base de amoxicilina e paracetamol, além de descongestionantes nasais, também foram apreendidos no depósito fechado pela Polícia. Desde a publicação das matérias, agentes da Coin, disfarçados, passaram a investigar a venda.
Infiltrados, os policiais começaram a comprar os remédios. Depois de negociar pequenas quantidades em dias anteriores, na tarde de ontem, um dos agentes aumentou o pedido. Ele solicitou ao ´vendedor´ cinco caixas de remédio para emagrecer e dez de antibióticos. O atravessador, identificado, posteriormente, como Alexsandro da Silva, 48, pediu que o policial aguardasse que ele traria os produtos. Sem saber que estava sendo seguido, Alexsandro levou os agentes da Coin ao local usado como ponto de distribuição das mercadorias.
Depois que o suspeito entrou no estabelecimento, os policiais deram voz de prisão a ele e mais duas pessoas que estavam no andar térreo do imóvel. "Desconfiei de uma grade coberta com um lençol e mandei abrir. Ele relutou e, quando subimos as escadas, encontramos o restante do material", contou o capitão Alber Monteiro.
No segundo andar, os PMs encontraram milhares de comprimidos de variados tipos em caixas espalhadas por todos os lados. Além das prateleiras improvisadas, os policiais encontraram remédios jogados até mesmo no chão.
Além dos medicamentos já prontos, vários produtos químicos foram encontrados, o que fez a Polícia suspeitar de uma suposta manipulação do material. Segundo o perito Robério Abreu, somente com uma análise laboratorial será possível afirmar se os remédios são falsificados. Ainda na noite de ontem, uma fonte da SSPDS informou à Reportagem que a Perícia Forense constatou adulteração das datas de validade em vários medicamentos apreendidos.
Entre as pessoas detidas estava Raimundo Saraiva de Almeida, 70. Ele afirmou ser o proprietário dos medicamentos. Além de Saraiva, foram detidos o filho dele, Rodrigo Apolinário Saraiva,20; Antônio Erivan Azevedo, 53; e José Maicon Breno Oliveira, 21. Os suspeitos foram levados para o 34º DP (Centro). Até o fechamento dessa edição a delegada plantonista interrogava os suspeitos.
Fonte: DN/CAMOCIM POLÍCIA24HS
Nenhum comentário:
Postar um comentário