15 de julho de 2011

COELHO NETO-MA: JOVEM DIZ QUE APENAS AMARROU O EMPRESÁRIO JUAZEIRENSE E ROUBOU R$ 1,9 MIL

O jovem Francisco Erik Nascimento Sousa, de 19 anos, mais conhecido por Tico, residente na Rua Antonio de Sousa Domingos (Parque Antonio Vieira) em Juazeiro do Norte, prestou depoimento à justiça de Coelho Neto (MA). No último dia 9 de junho ele assassinou o empresário do setor calçadista, Cláudio Wagner Leite Costa, no quarto de um hotel daquela cidade maranhense o qual foi sepultado dois dias após no Parque Anjo da Guarda em Juazeiro.

O crime foi praticado com requintes de crueldade já que a vítima foi amarrada pelo pescoço, mãos e pés e morreu por asfixia e estrangulamento. Em depoimento, o criminoso disse que saiu do hotel às 19 horas no dia do crime, deslocando-se até Caxias (MA), onde pegou um ônibus para Araguari (MG), onde possui parentes. Disse mais que deixou o empresário apenas amarrado, mas não morto e, que subtraiu da vítima, somente R$ 1,9 mil.
Tico já havia comentado com um amigo no Ceará sobre sua vontade de assassinar o empresário e até tentou comprar veneno para executar o plano. No dia do crime, segundo contou, os dois teriam discutido em uma mesa de bar, sendo que o acusado teria levado um tapa por ter ameaçado contar em Juazeiro sobre a vida sexual de Cláudio Wagner que era o seu patrão. Ele foi preso às 20 horas do último dia 21 de junho quando jogava vídeo game na casa de um parente.

A polícia foi informada por populares que viram a publicação de sua foto em um dos blogs de Coelho Neto. Na transferência para o Maranhão, ele deixou Araguari em um vôo doméstico até Teresina (PI) e, de lá, foi recambiado de carro com o acompanhamento pessoal do Delegado Leonan Fonseca, responsável pelo pedido de prisão preventiva do acusado. Agora, as autoridades pretendem fazer a reconstituição do crime ocorrido no quarto de um hotel de Coelho Neto.

Wagner e seu funcionário se hospedaram no dia 8 de junho e, de acordo com um funcionário, beberam juntos antes de se recolherem ao apartamento. No dia seguinte, estranharam a ausência dos dois no café da manhã e almoço quando um funcionário decidiu ir averiguar se surpreendendo com a cena de violência ao ver o homem morto e o som da televisão em boa altura. Provavelmente, Wagner tinha uma boa quantia em dinheiro, pois estava cobrando débitos anteriores e fazendo novas vendas.
Fonte:Miséria

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