Policiais civis subiram a favela da Rocinha, na zona sul do Rio, na manhã desta quarta-feira (29) em busca do corpo da modelo Luana Rodrigues de Souza, 20 anos, e da amiga Andressa, que desapareceram na comunidade no dia 9 de maio. Ao todo, 130 agentes participam da operação, sendo 100 da Divisão de Homicídios e 30 da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Um blindado da Core (Caveirão) dá apoio à operação. O comércio dentro da favela e nos seus acessos está aberto e funciona normalmente.
Entenda o caso
Desaparecidas desde o dia 9 de maio, amigos e familiares de Luana confirmam a informação de que as duas jovens teriam sido carbonizadas. Mesmo sem o corpo, a família celebrou no dia 18 de maio a missa de sétimo dia em homenagem a modelo.
No fim de maio, a Polícia Civil do Rio descobriu para quem Luana ligou pouco antes de desaparecer. A DH não informou para quem foram os telefonemas e quebra do sigilo telefônico foi autorizada pela Justiça.
A DH também busca saber se o desaparecimento de Luana seria uma retaliação à suposta denúncia de que a modelo teria informado à polícia sobre o esconderijo de drogas na comunidade. Ela teria indicado ao suposto namorado da Polícia Militar o local onde a Polinter apreendeu 2,6 t de maconha em abril deste ano.
Há suspeitas de que, com autorização do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, as duas tenham sido esquartejadas e os corpos queimados antes de serem enterrados em uma região de mata na comunidade.
Outra linha de investigação é que o crime tenha causa passional. Segundo moradores da Rocinha, Luana namorava um morador da comunidade e pode ter sido morta por ter se envolvido com outro homem antes de romper o relacionamento.
A polícia só tem confirmado que a jovem saiu da casa dos pais acompanhada de uma amiga, na Vila das Canoas, em São Conrado, na Zona Sul, informando que ia para a Rocinha e não voltou mais. Segundo a polícia, quanto à amiga de Luana, não há registro sobre desaparecimento dela.
Fonte:R7
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