Durante 13 meses, a Polícia Civil trabalhou em sigilo absoluto com o objetivo de identificar os membros da quadrilha
O trabalho de investigação durou cerca de um ano e um mês, sendo conduzido pelo delegado de Parambu, George Monteiro, com o apoio da Delegacia Regional de Tauá e do Departamento de Polícia do Interior.
Segundo a Polícia, os criminosos agiam por dinheiro. Os crimes eram cometidos na região dos Inhamuns e os assassinos fugiam para outros Estados brasileiros, como o Pará.
Nomes
Entre os acusados já devidamente identificados e presos estão os irmãos Seliano Acilon Bezerra, 41; e Fabiano Acilon Bezerra, 35. O primeiro já tem antecedentes criminais, pois responde pelo assassinato de fazendário no Piauí e está sendo investigado pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco), do Estado do Pará, por envolvimento em crime de receptação.
Além dos dois homens, uma mulher, identificada apenas por Jéssica, também faria parte do grupo criminoso e foi detida por meio de mandado de prisão preventiva decretada pela Justiça.
Entre os foragidos, estão sendo caçados pela Polícia, Otacílio Neves de Castro Feitosa, o ´Ferrinho´ ou ´Ferrolanda´; Pedro Henrique Costa Feitosa, Absalão Noronha Bezerra, o ´Dedé´; e um homem conhecido até o momento somente por ´Marcílio de Pernambuco´.
Conforme a Polícia, Seliano Acilon Bezerra (preso) e Otacílio de Castro Neves, o ´Ferrinho´ (foragido) seriam os responsáveis diretamente pelo assassinato de Antônio Jéfferson Gomes Cavalcante, morto pelo grupo de extermínio em março do ano passado. Eles teriam recebido cerca de R$ 5 mil para a empreitada criminosa. Os nomes dos mandantes não foram revelados pelas autoridades.
Fuzilamento
Outro crime atribuído ao grupo teve como vítima José Reginaldo Costa, que era funcionário público da Empresa de Assistência Técnica e Extensão do Ceará (Ematerce). Ele foi fuzilado, em Parambu, na manhã do dia 20 de maio do ano passado, quando saía da casa da namorada, por volta das 7 horas. Para a Polícia, tratou-se de mais um crime de encomenda praticado pelo bando chefiado pelos Feitosa e Bezerra nos Inhamuns.
Estados
Conforme o delegado George Monteiro, "o grupo é bem articulado e com ramificações em outros Estados brasileiros. Após executar suas vítimas em Parambu, os criminosos recebiam o pagamento e fugiam para outras cidades da região".
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