24 de maio de 2011

ALÉM DO CORPO DO ITALIANO, MAIS DOIS CORPOS FORAM ACHADOS EM SÍTIO .

Polícia descobriu os restos mortais quando investigava o sumiço do italiano Mário Procópio, desaparecido em 2009
 
Italiano morto
Mais dois corpos foram encontrados no sítio onde a Polícia descobriu os restos mortais do empresário italiano Mário Procópio, conforme matéria exclusiva publicada, ontem, pelo Diário do Nordeste. Durante as escavações no sítio, localizado nas margens da Estrada da Coluna, em Aquiraz, os peritos e policiais encontraram a ossada que era do italiano, mas acabaram sendo surpreendidos com a descoberta de mais restos mortais, cujas vítimas não estão ainda identificadas.
O diretor do Departamento de Inteligência Policial (DIP), delegado Francisco Carlos de Araújo Crisóstomo, está no comando das investigações juntamente com a delegada Sâmia Rios. Os dois trabalham no sentido de esclarecer definitivamente a morte do italiano. Agora, terão que tentar descobrir quem seriam as outras duas pessoas também supostamente assassinadas naquele local e enterradas em covas rasas.
Mário Procópio havia sumido no dia 29 de outubro de 2009, quando teria sido sequestrado por dois homens já identificados pela Polícia Federal (PF). Desde então, um mistério envolvia o caso. No andamento das investigações, a PF chegou ao principal suspeito do caso. Trata-se de outro estrangeiro, o iraniano Farhad Marvizi, o ´Toni´, apontado pelas autoridades como mandante de, pelo menos, 11 assassinatos e mais uma tentativa de homicídio contra empresários, comerciantes e ex-funcionários e ex-sócios.

Delegado Carlos Crisóstomo
Fuzilado 
Um exame de DNA comprovou que uma das três ossadas encontradas no sítio, na Estrada da Coluna, era realmente do italiano Mário Procópio. O material recolhido pelos peritos foi comparado com amostras de sangue da mãe dele, residente na Itália.

O iraniano Farhad Marvizi teria ordenado a execução de Mário Procópio assim como teria feito com outras dez pessoas, entre elas, os empresários Luzimário Ferreira da Silva (dono de posto de combustível), Francisco Francélio Holanda Neto (dono de lojas de celulares), e os comerciantes Francisco Cícero Gonçalves de Sousa (dono de pizzaria e ex-empregado de Marvizi), Carlos José Medeiros Magalhães e a esposa Maria Elizabete Almeida Bezerra, além do atentado, a tiro, contra o auditor fiscal da Receita Federal, José Jesus Ferreira.

Fonte: DN

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