Além do crack, a forma impura da cocaína, outra droga, desconhecida dos cearenses, foi vista no Estado na tarde desta quarta-feira (6), no Aeroporto Internacional Pinto Martins. Ela se chama "skank" e, assim como a maconha, é retirada da Cannabis sativa, mas sua composição é sete vezes mais forte. Apreensões são mais comuns no Rio de Janeiro.
Duas mulheres, de 22 e 23 anos, foram presas pela Polícia Federal, na tarde desta quarta-feira (6), transportando 200 gramas da droga. A primeira chegou de Florianópolis, com a "supermaconha" escondida na lateral da mala. A outra, mais nova, foi presa ao ter o veículo revistado por agentes da PF. Ao todo, 38 pacotes da droga foram encontrados no carro, possivelmente também do tipo skank.
O valor estimado de cada grama da droga é R$ 35,00. As duas acusadas foram encaminhadas à Superintendência da Polícia Federal no Ceará, e estão à disposição da Justiça.
Sobre a droga
Segundo estudos, no skank há um índice de THC sete vezes maior que na maconha. A porcentagem chega até 17,5%, sendo que na maconha é de 2,5%. Sendo assim, a quantidade necessária para entorpecer o indivíduo é bem menor. A droga começa a ser absorvida pelo fígado até que o composto THC alcance o cérebro e o aparelho reprodutor.
Seu uso leva a alterações da serotonina e da dopamina no organismo, e fazem o indivíduo ter dificuldades de concentração por provocar danos aos neurônios. Provoca também lapsos de memória e afeta a coordenação motora. Em geral, os efeitos da droga Skank são semelhantes aos da maconha: excitação, aumento de apetite por doces, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, alucinações e distúrbios na percepção de tempo e espaço.
*Com informações do site Brasil Escola.
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