A polícia vai investigar a rede de contatos na internet do homem que assassinou 12 crianças na semana passada, dentro de uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro. Em manuscritos revelados pelo Fantástico, no domingo (10), Wellington demonstrava fixação em atentados terroristas.
Esta era a fisionomia do autor do massacre até o mês passado: barba comprida e olhar fixo para a câmera. A foto faz parte do perfil de Wellington Menezes de Oliveira no programa de mensagens instantâneas MSN.
O assassino se apresentava como "Wellington Treze". Ele mantinha contato com pelo menos seis pessoas.
A Justiça já concedeu a quebra do sigilo eletrônico de Wellington junto à empresa Microsoft, responsável pelo programa MSN.
Pelas evidências que recolheu até agora, a polícia acredita que Wellington tenha agido sozinho no planejamento e na execução do massacre. As conversas do assassino na internet são a peça que falta para descartar completamente a participação de outras pessoas no crime.
“O momento agora é de verificar se ele estava sozinho e, por isso, a investigação será encerrada no âmbito da Policia Civil, ou se ele agia em coautoria ou participação de alguém e se existia alguma participação criminosa”, afirmou a delegada Helen Sardenberg, da Delegacia de Combate aos Crimes de Informática.
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