"Até quando haverá ameaças? Será que vai ser preciso outra outro profissional de Imprensa morrer porque fez uma denúncia publicamente?"
Radialista ameaçado |
As declarações foram feitas, ontem, pelo radialista José Willame Fernandes, o ´J. Willame´, apresentador de um programa na Rádio FM Humaitá, da cidade de Senador Pompeu, no Sertão Central. O locutor referia-se às ameaças de morte que teria sofrido na sexta-feira (4), dois dias após uma manifestação ocorrida naquele Município contra a criminalidade. A onda de violência em Senador Pompeu, segundo ele, motivou os cidadãos a realizar o protesto.
Portas fechadas
Durante uma passeata, moradores e comerciantes fecharam por duas horas as portas de seus estabelecimentos para denunciar a onda de violência que atinge o Município, especialmente os casos de assaltos, furtos e crimes de pistolagem.
Segundo J. Willame, a manifestação contou com a cobertura jornalística de vários veículos de Comunicação da Capital e daquela região. O protesto foi promovido pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Paróquia de Senador Pompeu, Cáritas, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e outras entidades.
Conforme o radialista, dois dias depois do evento, ele denunciava o clima de insegurança no Município e foi mais além, estava lendo no ar um relatório elaborado pela Controladoria Geral da União (CGU) que concluiu pelo desvio de verbas no valor de R$ 2 milhões pela Prefeitura daquele Município, dentro de uma operação que vem sendo realizada conjuntamente pela Polícia Federal e a Controladoria Geral da União e já resultou no afastamento e até prisão de vários gestores públicos.
"Soube de boatos de que a sede da emissora seria invadida. Até achei que seria algum trote. Mas, minutos depois, apareceram várias pessoas na rádio e o prefeito do Município (Antônio Teixeira de Oliveira), junto com o vice-prefeito (Luiz Flávio Mendes de Carvalho, o ´Chico do Inharé´) e funcionários da Prefeitura. Para não ser linchado e ter a sede da emissora invadida, acionei a Polícia. Tive que sair escoltado do local e em meio a um corredor polonês", denunciou o radialista na Redação do Diário do Nordeste.
Conforme o radialista, na delegacia da Polícia Civil foram lavrados dois T.C.Os. de ameaça e incitação à violência contra o prefeito e seus auxiliares. "Mesmo assim, as ameaças persistem", diz J. Willame. O proprietário da emissora, Francisco Jeová, informou que as denúncias de insegurança no Município serão enviadas, à Justiça e ao Ministério Público.
Prefeito nega
Em entrevista ao jornal, na noite de ontem, por telefone, o prefeito de Senador Pompeu rebateu as denúncias. "Evitei uma tragédia. Ele estava falando inverdades no seu programa e a população se revoltou. Comuniquei o fato à Polícia e o delegado foi buscá-lo. Ele não saiu escoltado, ele foi tirado de lá pela Polícia e levado para a delegacia", afirma Antônio Teixeira.
O prefeito disse ainda que, por conta do episódio, foi lavrado T.C.O. contra o radialista por crimes de calúnia, injúria e difamação, além de desacato. O político sustenta que até sua esposa vem sendo difamada no ar pelo radialista.
Portas fechadas
Durante uma passeata, moradores e comerciantes fecharam por duas horas as portas de seus estabelecimentos para denunciar a onda de violência que atinge o Município, especialmente os casos de assaltos, furtos e crimes de pistolagem.
Segundo J. Willame, a manifestação contou com a cobertura jornalística de vários veículos de Comunicação da Capital e daquela região. O protesto foi promovido pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Paróquia de Senador Pompeu, Cáritas, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e outras entidades.
Conforme o radialista, dois dias depois do evento, ele denunciava o clima de insegurança no Município e foi mais além, estava lendo no ar um relatório elaborado pela Controladoria Geral da União (CGU) que concluiu pelo desvio de verbas no valor de R$ 2 milhões pela Prefeitura daquele Município, dentro de uma operação que vem sendo realizada conjuntamente pela Polícia Federal e a Controladoria Geral da União e já resultou no afastamento e até prisão de vários gestores públicos.
"Soube de boatos de que a sede da emissora seria invadida. Até achei que seria algum trote. Mas, minutos depois, apareceram várias pessoas na rádio e o prefeito do Município (Antônio Teixeira de Oliveira), junto com o vice-prefeito (Luiz Flávio Mendes de Carvalho, o ´Chico do Inharé´) e funcionários da Prefeitura. Para não ser linchado e ter a sede da emissora invadida, acionei a Polícia. Tive que sair escoltado do local e em meio a um corredor polonês", denunciou o radialista na Redação do Diário do Nordeste.
Conforme o radialista, na delegacia da Polícia Civil foram lavrados dois T.C.Os. de ameaça e incitação à violência contra o prefeito e seus auxiliares. "Mesmo assim, as ameaças persistem", diz J. Willame. O proprietário da emissora, Francisco Jeová, informou que as denúncias de insegurança no Município serão enviadas, à Justiça e ao Ministério Público.
Prefeito nega
Em entrevista ao jornal, na noite de ontem, por telefone, o prefeito de Senador Pompeu rebateu as denúncias. "Evitei uma tragédia. Ele estava falando inverdades no seu programa e a população se revoltou. Comuniquei o fato à Polícia e o delegado foi buscá-lo. Ele não saiu escoltado, ele foi tirado de lá pela Polícia e levado para a delegacia", afirma Antônio Teixeira.
O prefeito disse ainda que, por conta do episódio, foi lavrado T.C.O. contra o radialista por crimes de calúnia, injúria e difamação, além de desacato. O político sustenta que até sua esposa vem sendo difamada no ar pelo radialista.
Fonte: DN
3 comentários:
sou deste humilde municipio; estamos sem ter á quem recorer espero q Deus nos ajude do contrario estamos fritos.
Engraçado como as pessoas colocam a culpa e quem não tem. Até onde eu sei o responsável pela segurança nos municípios é o Estado. E dizer que está sendo ameaçado todo mundo pode dizer, o difícil é provar. E o que este cidadão fala na rádio em Senador Pompeu é bem mais do que apenas denúnicias, como diz ele.
Esse radialista é um SAFADO que utiliza o espaço na rádio para realizar calúnias de cunho pessoal. Ele faz falsas afirmações com relação à vida pessoal do prefeito, sua esposa e funcionários até que os cidadãos "percam a cabeça" e depois quer aparecer de vítima.
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