1 de março de 2011

PROFESSORA É EXECUTADA NA PORTA DA ESCOLA.

Duas pessoas que presenciaram o crime vão colaborar com o retrato falado do suspeito

A Polícia Civil deve ouvir ainda nesta terça-feira (1º) importantes testemunhas que podem ajudar a desvendar o motivo do crime contra a coordenadora pedagógica Joyce Chaddad de Moraes Domingues, 36 anos, assassinada a tiros na segunda-feira (28) em frente à Escola Municipal Professor Paulo Freire, na cidade de Embu, na Grande São Paulo.
Em frente à escola, não existem câmeras de vigilância. Apenas duas testemunhas presenciaram o crime de perto: uma outra professora e um morador da região, que passava pela rua no momento dos disparos. Elas conseguiram descrever o assassino para a polícia e devem comparecer ao 1º Distrito Policial de Embu ainda nesta manhã para fazer o retrato falado do criminoso. Informações iniciais indicam que ele é pardo e teria entre 20 e 30 anos.
Joyce trabalhava há 4 anos na unidade - inicialmente, era professora de educação física, depois foi promovida. Ela estava afastada do trabalho, em licença maternidade, e voltou à escola na semana passada.

O crime ocorreu por volta das 6h30 de segunda-feira (28), quando a professora chegava de carro ao local. A rua ainda estava deserta quando, próximo ao estacionamento da escola, um homem atirou contra ela e fugiu. Joyce chegou a ser encaminhada ao pronto-socorro da região, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Em seu carro, policiais encontraram a cadeirinha de transporte do filho, de apenas 7 meses.

Investigadores acreditam se tratar de um crime de execução. Uma senhora, mãe de alunos da escola, chegou a relatar que, dias antes, a professora teria chamados um dos alunos de "preto". O menino teria contado ao seu irmão mais velho, que decidiu por vingá-lo. Esta versão, porém, não tem confirmação oficial. Colegas de trabalho da professora dizem que ela Joyce era uma funcionária carinhosa e que não tinha inimizades.

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