A Polícia Civil de Pernambuco investiga o assassinato do professor universitário Élio Meneses Pacheco, 46, cujo corpo foi encontrado com um tiro na cabeça em Jaboatão dos Guararapes (região metropolitana de Recife). Nenhum suspeito do crime foi preso. Segundo informações da polícia, Pacheco, que era chefe do departamento de Eletrônica e Sistemas da UPFE (Universidade Federal de Pernambuco), estava desaparecido desde o último dia 16, quando saiu de casa e não foi mais visto.
O sumiço foi notado por colegas de trabalho, que avisaram a família e a polícia. O carro dele foi encontrado incendiado na quarta-feira (23), no bairro do Cordeiro, em Recife. A delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, descobriu então que o corpo do professor estava no IML (Instituto Médico Legal) desde o dia 16, porém sem identificação. O corpo foi encontrado com um tiro na cabeça no bairro da Muribeca, em Jaboatão. A identificação foi feita com base em impressões digitais.
Foram ouvidos pela polícia parentes, amigos, vizinhos e o porteiro do prédio, que acabou sendo preso por causa de um mandado de prisão expedido em 2007, na Bahia, por uma acusação de atentado violento ao pudor. Segundo a delegada, não há indícios de envolvimento dele na morte do professor. As principais linhas de investigação da polícia são os crimes de homicídio e latrocínio (roubo seguido de morte), já que os celulares e o computador do professor sumiram. Quando os policiais foram ao apartamento do professor, encontraram as luzes acesas e a televisão ligada.
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