Dorothea Puente, uma famosa serial killer americana que matava os clientes e sepultava as vítimas no jardim de sua casa, com o objetivo de receber os cheques da assistência social dos idosos, faleceu no domingo em uma penitenciária da Califórnia aos 82 anos.
Puente, que morreu de causas naturais no centro de dentenção de Chowchilla (São Francisco), cumpria pena de prisão perpétua desde 1993 por três assassinatos, sem possibilidade de recorrer da pena.
Ela foi acusada de outros seis assassinatos, sobre os quais o júri não chegou a um veredicto.
Com aspecto de avó carinhosa, Dorothea Puente foi uma das assassinas mais famosas dos Estados Unidos.
Em 1980, ela abriu uma pensão no último andar de sua casa em Sacramento (Califórnia). Dois anos mais tarde foi condenada a cinco anos de prisão por drogar vários clientes de idade avançada para roubar o dinheiro das vítimas.
Depois de ser beneficiada por uma libertação antecipada, retomou as atividades.
Primeiro ela transformou toda a casa em uma pensão para idosos e deficientes, ganhando a confiança dos clientes.
Mas o desaparecimento de um doente mental deixou as autoridades em alerta em 1988. A polícia encontrou sete corpos no jardim da pensão.
A idosa conseguiu escapar do cerco policial e foi encontrada alguns dias depois em um bar de Los Angeles. As autoridades determinaram que a idosa matava as vítimas para receber os cheques da assistência social.
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