Duas mortes por Dengue com complicação foram confirmadas ontem pelo boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). As vítimas são oriundas de Fortaleza, uma das dez capitais em estado de Alerta pelo Ministério da Saúde (MS), e o município de Jaguaribe, onde até o momento registrou oito casos.
O número de casos que já marca 11.277 casos, ou seja, 119,22% maior que o do ano passado inteiro, quando o número de confirmações por dengue chegou a 5.144. O biólogo da Sesa Luciano Pamplona reforça a ideia da meta de educação da população, "o grande passo é educar pessoas, pra fazer a sua parte. Não existe nenhum governo no mundo que consiga acabar com dengue sozinho, pois 90% dos criadouros estão nas residências".
Ele reforçou que diferente do que se faz nas regiões sul e sudeste do País, onde os principais criadouros são bromélias, vasos de planta, lixo e pneu, "essa realidade não é a do nordeste, em vez de ficarmos preocupados com o terreno baldio ao lado da nossa casa, a atenção deve ser voltada a para dentro de casa, em vedar caixas d´água, cisternas e tampar potes onde reserva-se água".
O combate ao mosquito tem sido bastante necessário, assim como a capacitação de profissionais para o diagnóstico precoce da doença, principalmente a de pediatras. Isso porque, com reintrodução do sorotipo 1, a população jovem é a mais exposta a doença.
"Na verdade essa camada populacional tem o risco de evoluir para casos hemorrágicos, pois nunca foi exposta ao dengue 1", explicou Pamplona.
Até ontem, somente Fortaleza, cidade onde circula os sorotipos 1 e 2, o número de casos já chegava a 3.307, um salto de 6,26%, o que representa 195 confirmações a mais em uma semana. Para se ter uma ideia, alguns bairros da capital chegam a ter uma incidência 1457,1, para cada 100 mil habitantes, um dado bastante preocupante, pois pelos padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS) já é considerado de alto risco, quando leva-se em conta uma incidência maior que 300.
O número de casos que já marca 11.277 casos, ou seja, 119,22% maior que o do ano passado inteiro, quando o número de confirmações por dengue chegou a 5.144. O biólogo da Sesa Luciano Pamplona reforça a ideia da meta de educação da população, "o grande passo é educar pessoas, pra fazer a sua parte. Não existe nenhum governo no mundo que consiga acabar com dengue sozinho, pois 90% dos criadouros estão nas residências".
Ele reforçou que diferente do que se faz nas regiões sul e sudeste do País, onde os principais criadouros são bromélias, vasos de planta, lixo e pneu, "essa realidade não é a do nordeste, em vez de ficarmos preocupados com o terreno baldio ao lado da nossa casa, a atenção deve ser voltada a para dentro de casa, em vedar caixas d´água, cisternas e tampar potes onde reserva-se água".
O combate ao mosquito tem sido bastante necessário, assim como a capacitação de profissionais para o diagnóstico precoce da doença, principalmente a de pediatras. Isso porque, com reintrodução do sorotipo 1, a população jovem é a mais exposta a doença.
"Na verdade essa camada populacional tem o risco de evoluir para casos hemorrágicos, pois nunca foi exposta ao dengue 1", explicou Pamplona.
Até ontem, somente Fortaleza, cidade onde circula os sorotipos 1 e 2, o número de casos já chegava a 3.307, um salto de 6,26%, o que representa 195 confirmações a mais em uma semana. Para se ter uma ideia, alguns bairros da capital chegam a ter uma incidência 1457,1, para cada 100 mil habitantes, um dado bastante preocupante, pois pelos padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS) já é considerado de alto risco, quando leva-se em conta uma incidência maior que 300.
Fonte: DN
Um comentário:
É uma pena que Camocim esteja em situação de grande risco falando-se em ameaça do dengue.
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