A Polícia Militar desencadeou, na manhã de ontem, uma nova operação de ocupação nas áreas consideras críticas de Fortaleza em relação aos índices de crimes contra a pessoa (homicídios e latrocínios). Nos últimos dias, três delas estão preocupando a cúpula da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). São as comunidades do Oitão Preto, Arraial Moura Brasil e Lagamar, onde foram registrados vários crimes de morte motivados por vingança, ´acerto de contas´, e pela disputa pelo controle do tráfico de drogas.
Na manhã de ontem, o comandante do 5ºBPM, tenente-coronel Francisco Souto, deu início às operações nessas comunidades. As duas primeiras foram Arraial Moura Brasil e Oitão Preto, que ficam localizadas na Malha Central. Nelas, além do tráfico de drogas, os bandidos saem de motocicletas e praticam vários assaltos no Centro da Cidade.
Nas três comunidades, todas as pessoas abordadas pela PM, na manhã de ontem, estão respondendo a processos judiciais. No entanto, nenhuma delas tinham mandado de prisão em aberto. "Tem gente que responde a processo por crimes ´pesados´, mas está em liberdade, aguardando julgamento. A lei beneficia estas pessoas, não podemos prendê-las", destacou o comandante do 5ºBPM.
A operação contou com apoio de patrulhas da 5ª Companhia do 5ºBPM (Centro), do Comando do Policiamento da Capital (CPC) e do Batalhão de Polícia das Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio).
As vias estreitas das comunidades fizeram com que a maior parte das incursões dos PMs fosse a pé. Alguns becos são tão estreitos que nem motocicleta pode trafegar. O comandante da 5ª Companhia do 5ºBPM, major Jean Falcão, ressaltou que o policiamento nas comunidades mais críticas deve ser intensificado diuturnamente.
No Lagamar, a ação da PM abrangeu as comunidades Maravilha e Cidade de Deus. Nelas, a disputa pelo domínio do tráfico de drogas tem gerado mortes.
Fonte: DN
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