Em 2012, o grupo virou um batalhão e foi o responsável por 15% da apreensão de seis mil armas de fogo no Ceará.
Novecentas
e quatro armas de fogo apreendidas em 2012. Este foi o resultado do
intenso trabalho realizado nos 12 meses do ano passado pelos policiais
militares do Batalhão de Rondas de Ação Intensiva e Ostensiva (BPRaio).
Sozinho, o grupo foi o responsável por 15 por cento de todo o arsenal
apreendido pela Polícia Militar em todo o Estado do Ceará no ano
passado, quando foram tiradas das ruas da Capital e do Interior
aproximadamente 6 mil armas de fogo, a maioria, revólveres e pistolas de
diversos calibres.
Drogas
Mas o saldo positivo das ações do BPRaio não se limitou apenas ao confirmo do armamento. Também em 2012, os policiais daquela unidade de elite da PM cearense apreenderam 54 quilos de drogas, cumpriram 53 mandados de prisão judicial (foragidos da Justiça que estavam circulando pela via pública), recuperaram a quantia de R$ 113 mil das mãos de assaltantes e, ainda, apreenderam 284 veículos roubados ou furtados.
Drogas
Mas o saldo positivo das ações do BPRaio não se limitou apenas ao confirmo do armamento. Também em 2012, os policiais daquela unidade de elite da PM cearense apreenderam 54 quilos de drogas, cumpriram 53 mandados de prisão judicial (foragidos da Justiça que estavam circulando pela via pública), recuperaram a quantia de R$ 113 mil das mãos de assaltantes e, ainda, apreenderam 284 veículos roubados ou furtados.
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| As patrulhas do Raio são recordistas na apreensão de armas e drogas em Fortaleza Foto: Lucas de Menezes |
O trabalho
do BPRaio vem obtendo êxito ano a ano, conforme ressalta seu
comandante, major PM Márcio Oliveira. Segundo ele, em 2011, o efetivo
apreendeu 460 armas de fogo. Como no ano passado este número chegou a
904, isto representou um aumento da ordem de 96,5 por cento. "Quase
dobramos as apreensões do ano anterior", comemora o oficial.
Treinamento
Para chegar a tanta eficiência no enfrentamento ao crime nas ruas da Capital cearense, os integrantes do Batalhão Raio passam por uma rigorosa seleção e, ainda, são submetidos a um constante treinamento anualmente. Durante três vezes ao ano, são tirados da escala de serviço e passam por um treinamento de reciclagem denominado ´Programa de Instrução Continuada, Padrão Raio´.
"São três ciclos por ano, de forma alternada. Em cada um deles, o policial passa por treinamento de patrulhamento, técnicas de pilotagem, doutrina Raio, instrução de tiro, noções de Direito e defesa pessoal", explica Oliveira. Já para o policial de outra unidade da PM que deseja entrar no BPRaio, precisa esperar a abertura de vagas e quando estas surgem é feito uma seleção demorada e exaustiva. Muitos são reprovados logo nos primeiros testes ou ficam no caminho no decorrer da seleção. "É um curso de 350 horas/aula. Um mês inteiro de testes, inclusive provas noturnas. O policial só vai para casa à noite, descansar e, no dia seguinte já tem que se apresentar para a continuidade da seleção".
Tanta disciplina e treinamento não teriam outro resultado senão o êxito no combate à criminalidade e raros casos de baixas na tropa ou envolvimento em indisciplina ou outro desvio de conduta. Com toda a complexidade das ações nas ruas, o BPRaio não teve sequer uma baixa em seus quadros em 2012.
Conforme o oficial, o treinamento rigoroso visa capacitar o policial militar ´raiano´ a se adaptar a dura e perigosa rotina no patrulhamento das ruas. "A pilotagem do Raio é muito agressiva e isso exige perícia extrema", completa o comandante.
Ampliar
Em março próximo, o Raio fará nove anos de existência. O que era um pequeno grupo de PMs motociclistas, hoje se transformou em batalhão, graças ao empenho pessoal do secretário da Segurança Pública do Estado, coronel Francisco José Bezerra; e do comandante geral da PM, coronel Werisleik Pontes Matias.
O major Márcio Oliveira, que foi o criador e fundador da unidade e está no seu comando desde a fundação, faz planos para aumentar o atual efetivo de 272 homens. Por dia, são colocadas nas ruas 32 equipes do Raio, sendo dez no período diurno e outras 22 à noite.
Em outubro do ano passado, o governador Cid Gomes e o secretário Bezerra entregaram ao BPRaio 100 novas motocicletas. "Estamos elaborando uma exposição de motivos ao Comando Geral para que o efetivo seja ampliado e, assim, aumentarmos o número de equipes. Cobrimos hoje toda a Capital praticamente, mas ainda há alguns bairros que necessitam de uma presença maior de nossas equipes", assinala o major Márcio.
Bairros
Com base nos levantamentos estatísticos elaborados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o comando do Batalhão Raio distribui seus efetivos nas áreas consideradas de maior risco para a população e onde estão concentrados os mais altos índices da criminalidade, especificamente, delitos como homicídios, latrocínios, assaltos (roubos), furto de veículos, sequestros-relâmpagos, ´saidinhas´ bancárias e tráfico de entorpecentes. Assim, estes bairros, comunidades, favelas, ruas e avenidas passam a ser ´alvos´ das rondas intensivas do motopatrulhamento do BPRaio.
Atualmente, alguns bairros, segundo o comandante, são prioritários neste trabalho e, todos os dias, as patrulhas fazem incursões e abordagens a veículos de duas rodas, principalmente.
Entre setes bairros, destacam-se, a Grande Messejana, Bom Jardim, Granja Portugal, Bonsucesso, Barra do Ceará, Palmeiras, Pirambu, Vila Velha, Pan-Americano, Conjunto Ceará, Praia do Futuro, Vicente Pinzón, Mucuripe, Rosalina, Genibaú, Planalto Ayrton Senna e Bela Vista.
"Motos são os veículos mais usados nos crimes e, por isso, priorizamos estas abordagens a pessoas suspeitas trafegando em tais veículos. Mas abordamos também pedestres e ocupantes de automóveis", acentua.
FERNANDO RIBEIRO/EDITOR DE POLÍCIA
Treinamento
Para chegar a tanta eficiência no enfrentamento ao crime nas ruas da Capital cearense, os integrantes do Batalhão Raio passam por uma rigorosa seleção e, ainda, são submetidos a um constante treinamento anualmente. Durante três vezes ao ano, são tirados da escala de serviço e passam por um treinamento de reciclagem denominado ´Programa de Instrução Continuada, Padrão Raio´.
"São três ciclos por ano, de forma alternada. Em cada um deles, o policial passa por treinamento de patrulhamento, técnicas de pilotagem, doutrina Raio, instrução de tiro, noções de Direito e defesa pessoal", explica Oliveira. Já para o policial de outra unidade da PM que deseja entrar no BPRaio, precisa esperar a abertura de vagas e quando estas surgem é feito uma seleção demorada e exaustiva. Muitos são reprovados logo nos primeiros testes ou ficam no caminho no decorrer da seleção. "É um curso de 350 horas/aula. Um mês inteiro de testes, inclusive provas noturnas. O policial só vai para casa à noite, descansar e, no dia seguinte já tem que se apresentar para a continuidade da seleção".
Tanta disciplina e treinamento não teriam outro resultado senão o êxito no combate à criminalidade e raros casos de baixas na tropa ou envolvimento em indisciplina ou outro desvio de conduta. Com toda a complexidade das ações nas ruas, o BPRaio não teve sequer uma baixa em seus quadros em 2012.
Conforme o oficial, o treinamento rigoroso visa capacitar o policial militar ´raiano´ a se adaptar a dura e perigosa rotina no patrulhamento das ruas. "A pilotagem do Raio é muito agressiva e isso exige perícia extrema", completa o comandante.
Ampliar
Em março próximo, o Raio fará nove anos de existência. O que era um pequeno grupo de PMs motociclistas, hoje se transformou em batalhão, graças ao empenho pessoal do secretário da Segurança Pública do Estado, coronel Francisco José Bezerra; e do comandante geral da PM, coronel Werisleik Pontes Matias.
O major Márcio Oliveira, que foi o criador e fundador da unidade e está no seu comando desde a fundação, faz planos para aumentar o atual efetivo de 272 homens. Por dia, são colocadas nas ruas 32 equipes do Raio, sendo dez no período diurno e outras 22 à noite.
Em outubro do ano passado, o governador Cid Gomes e o secretário Bezerra entregaram ao BPRaio 100 novas motocicletas. "Estamos elaborando uma exposição de motivos ao Comando Geral para que o efetivo seja ampliado e, assim, aumentarmos o número de equipes. Cobrimos hoje toda a Capital praticamente, mas ainda há alguns bairros que necessitam de uma presença maior de nossas equipes", assinala o major Márcio.
Bairros
Com base nos levantamentos estatísticos elaborados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o comando do Batalhão Raio distribui seus efetivos nas áreas consideradas de maior risco para a população e onde estão concentrados os mais altos índices da criminalidade, especificamente, delitos como homicídios, latrocínios, assaltos (roubos), furto de veículos, sequestros-relâmpagos, ´saidinhas´ bancárias e tráfico de entorpecentes. Assim, estes bairros, comunidades, favelas, ruas e avenidas passam a ser ´alvos´ das rondas intensivas do motopatrulhamento do BPRaio.
Atualmente, alguns bairros, segundo o comandante, são prioritários neste trabalho e, todos os dias, as patrulhas fazem incursões e abordagens a veículos de duas rodas, principalmente.
Entre setes bairros, destacam-se, a Grande Messejana, Bom Jardim, Granja Portugal, Bonsucesso, Barra do Ceará, Palmeiras, Pirambu, Vila Velha, Pan-Americano, Conjunto Ceará, Praia do Futuro, Vicente Pinzón, Mucuripe, Rosalina, Genibaú, Planalto Ayrton Senna e Bela Vista.
"Motos são os veículos mais usados nos crimes e, por isso, priorizamos estas abordagens a pessoas suspeitas trafegando em tais veículos. Mas abordamos também pedestres e ocupantes de automóveis", acentua.
FERNANDO RIBEIRO/EDITOR DE POLÍCIA
Fonte: DN
2 comentários:
Párabens para o grupo Raio.
ESSE GRUPO RAIO,É O CAMPEAO EM RETIRAR ARMAS DAS RUAS DE FORTALEZA,AS NAO ADIANTE,POR QUE O COMANDO NAO FECHAM AS FRONTEIRAS DO ESTADO PARA QUE ESSAS ARMAS NAO ENTREM EM NOSSO ESTADO,ELE SO CRIOU O RAIO NA CAPITAL,DEVERIA EXPANDIR TAMBÉM PARA O INTERIORDO ESTADO,SE ELE COLOCAR PELO MENOS 2 OU 3 NOS MUNICIPIOS COM MAIS DE 52MIL HABITANTES,IA MELHORAR E MUITO A NOSSA SEGURANÇA
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