23 de agosto de 2011

JUAZEIRO DO NORTE: PRESO NO JOÃO CABRAL MANÍACO ACUSADO DE ESTUPRAR 12 CRIANÇAS EM PINDORETAMA

O agricultor Francisco de Assis Alves, de 56 anos, acusado de estuprar pelo menos 12 crianças com idades entre cinco e 12 anos, foi preso por volta das 14 horas desta terça-feira no Bairro João Cabral em Juazeiro do Norte. Ele estava sendo procurado pela polícia de Pindoretama, onde os crimes aconteceram a partir da oferta de doces e dinheiro às crianças daquela região e as convidava para prestar serviços em um conjunto habitacional onde Francisco morava.

No momento da prisão em Juazeiro o acusado estava com grande quantidade de calcinhas no chão do imóvel emprestando a idéia de se tratar de um pervertido sexual.
O mais grave no comportamento de Francisco de Assis é que alguns depoimentos prestados à delegada de Pindoretama, Ana Cristina Lima, narram que o mesmo chegava a oferecer refrigerantes para dopar suas vítimas com soníferos dissolvidos na bebida. Assim, deixavam inconscientes para molestar até que acordassem.


O caso ganhou repercussão nacional e o autor dos estupros estava foragido e sendo procurado pela polícia desde que a avó de uma destas crianças flagrou o agricultor abusando sexualmente de uma de suas netas. Como é natural de Juazeiro do Norte, as buscas se intensificaram nesta cidade de onde o mesmo saiu há 20 anos após se divorciar. Policiais montaram campana na residência dele na Rua Virgínia de Mendonça, 425 (Bairro João Cabral).

Outra equipe da Polícia Militar caiu em campo e foi esta a responsável pela localização do acusado nas imediações da rodoviária. Francisco usava uma blusa com a estampa: “exalta maníaco” e foi levado até sua residência, onde estava o estoque de calcinhas. Os militares apresentaram o mandado de prisão expedido pelo juiz Ricardo de Araújo Barreto e ele foi levado para a 20ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro.
Em Pindoretama, a cada diz surgem novas vítimas do tarado e, por isso, o inquérito ainda não foi concluído. Na época que a polícia esteve em sua residência naquela cidade não o encontrou, mas se deparou com grande quantidade de cuecas infantis tamanho P, além de psicotrópicos, uma mochila infantil e uma bicicleta pequena cor de rosa, que também era usada para atrair as vítimas.



A casa de Francisco era um barraco de tábuas e com quatro compartimentos. Ele mesmo conectou energia elétrica e passou a morar lá. De dia era agricultor e, à noite, vendia espetinhos e pastéis na praça da cidade. O acusado era respeitado, tido como trabalhador e costumava freqüentar a Igreja Assembléia de Deus, segundo a delegada Ana Cristina. A casa dele já havia sido depredada pelos moradores.
Fonte: MISÉRIA/CAMOCIM POLÍCIA24HS

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