11 de dezembro de 2013

DENARC PRENDE TRAFICANTES E LOCALIZA LABORATÓRIO DE CRACK

Duas operações realizadas por inspetores da Delegacia de Narcóticos (Denarc), resultaram nas prisões de dois homens, no "estouro" de um laboratório de refino de cocaína, e apreensão de mais de dois quilos da droga.
O primeiro a ser preso foi Fabrício Terceiro das Chagas, 28, que não tinha antecedentes criminais. Ele saía de uma casa, localizada na Rua 3, no Conjunto Jereissati I, em Maracanaú. Fabrício Terceiro dirigia o Uno roubado. O veículo estava com as placas OIE-0488, licença de Tauá. "Essas placas foram clonadas. No banco traseiro, encontramos um saco com vários papelotes de cocaína", informou o delegado Pedro Viana Júnior, titular da Denarc. Fabrício Terceiro chegou à casa, em Maracanaú, dirigindo a Amaroc de placas AXK-0209, licença de São Paulo.
Substâncias

Após ser abordado, Fabrício Terceiro revelou que tinha alugado uma casa, em Maranguape. "Lá encontramos uma espécie de laboratório", frisou Pedro Viana Júnior, destacando que foram encontrados 1,7 quilo de cocaína, duas balanças digitais, substâncias químicas, principalmente um pó branco, para ser misturado à drogas, além de muitos balões de látex, nos quais a droga seria colocada, como uma maneira de tentar burlar a fiscalização da Polícia. Também foram apreendidos dois carregadores de pistolas 380 e ponto 40.

Outro fato curioso foi a apreensão de 23 extratos bancários mostrando que Fabrício Terceiro das Chagas efetuou vários depósitos bancários na conta de uma revendedora de motocicletas estabelecida em Nova Mamoré, em Rondônia, na fronteira do Brasil com a Bolívia. A soma dos depósitos efetuados chega a R$ 935 mil. Pedro Viana Júnior salientou que a empresa está sob investigação. "Um dos depósitos foi no valor de R$ 165 mil", comentou o delegado.

Mais droga

No bairro Autran Nunes, inspetores da Denarc pelo delegado Breno Fontenele, prenderam Dion Felipe Silva Barros. Ele estava na Rua Professor Paulo Lopes, 1244-B. Lá, os policiais civis encontraram 1.025 gramas de cocaína e cinco "dólares" de maconha prensada.

Dion Barros não assumiu a propriedade das drogas. Garantiu que um amigo pediu a ele que guardasse o material, porém assegura não saber que se tratava de droga. O acusado já cumpriu pena pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma, após ser preso pela PF, em 2006.

Fonte: DN

Nenhum comentário: