10 de julho de 2013

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO CEARÁ LIBERTA 6 TRAFICANTES ENVOLVIDOS COM ASSASSINATOS E LAVAGEM DE DINHEIRO.


Seis envolvidos em tráfico, assassinatos e ´lavagem´ de dinheiro ganharam liberdade no fim de semana.

Seis criminosos, acusados de envolvimento em quadrilhas ligadas ao tráfico de drogas, assassinatos e ´lavagem´ de dinheiro, foram soltos, no último fim de semana, depois de receber habeas corpus e os respectivos alvarás de soltura concedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, no plantão de domingo.



A informação foi confirmada, ontem, por fontes policiais ouvidas pelo Diário do Nordeste. Um dos bandidos que teriam sido beneficiados com a ordem judicial de soltura foi o traficante de drogas Renan Rodrigues Pereira, que havia sido capturado pelos setores de Inteligência em abril último, investigado por comandar um esquema criminoso de comércio de cocaína e crack e ordenar assassinatos nos bairros Lagamar, Tancredo Neves, Conjunto Tasso Jereissati e outros.

A prisão de Renan ganhou repercussão dada a vida luxuosa que gozava com o dinheiro do tráfico. Havia comprado apartamentos na Beira-Mar e andava em carros importados e escolta.

De uma só vez, o TJ, através de decisão do desembargador plantonista Carlos Rodrigues Feitosa, revogou dois mandados de prisão contra Renan, que haviam sido expedidos pela Terceira Vara do Júri. Ontem, Renan, que está preso na CPPL I, em Itaitinga, somente não ganhou a liberdade porque outra esfera judicial, a Segunda Vara do Júri de Fortaleza, decretou nova prisão preventiva contra o traficante, a pedido do delegado José Munguba Neto, do 4º DP (Pio XII).

Soltos

A lista dos bandidos que receberam a liberdade no plantão do TJCE, porém, é maior. Tiago Costa de Araújo, Deijar de Sousa Silva e Carlos Hélder Franklin Marques estão entre os libertados. Os três haviam sido presos pela Polícia Federal no dia 24 de abril de 2013, com um carregamento de 101,7 quilos de pasta-base de cocaína, além de dinheiro, armas de fogo (pistolas), munição, máquina de contar dinheiro, celulares e joias.

Também receberam alvarás de soltura no último domingo Paulo Diego da Silva Araújo, que seria integrante da mesma quadrilha que foi apanhada com o carregamento de cocaína. Ele havia sido preso no dia 22 de março, também pela PF, no Aeroporto Internacional Pinto Martins quando tentava embarcar para São Paulo com uma mala onde havia cerca de R$ 340 mil em espécie. Conforme investigações da PF, seria dinheiro arrecadado na ´lavagem´ do tráfico.

Outro que recebeu também habeas corpus no domingo foi José Roberlândio Barreira Nobre, preso pela Polícia Civil acusado de receptação de cargas.

Até a noite passada, o magistrado não havia se pronunciado oficialmente sobre o fato. Entretanto, segundo a Assessoria de Imprensa do TJCE afirmou que a decisão adotada pelo desembargador plantonista Carlos Rodrigues Feitosa "foi monocrática e, portanto, não representa o entendimento do TJCE".

Ainda segundo a Assessoria, o desembargador é integrante de uma Câmara Cível e não foi o relator dos recursos impetrados pelos acusados. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina que nos plantões judiciários somente sejam apreciados recursos considerados de urgência.

FERNANDO RIBEIRO/EDITOR DE POLÍCIA 
FONTE: DN

4 comentários:

Anônimo disse...

QUE VERGONHA PARA ESSES JUIZES,MANDAR SOLTAR BANDIDOS,ISSO SO ACONTECE AQUI NO BRASIL.....BRASIL UM PAÍS QUE ACONTECE DE TUDO

Anônimo disse...

mas é muito logico...bandido preso nao fatura e nao ganhando muitos maus policiais e outras esferas podre da justiça deixa de ganhar tambem...por isso a pressa de botar eles na rua.

Anônimo disse...

Acabar querem q agente acredite na justiça , pode uma coisa dessa .Cadeia só para ladrão de galinha.

Anônimo disse...

Muito estranha essas decisões. O CNJ deveria ter ciência deste fato. Quem perde é a sociedade e repito, essa decisão só mostra que o policial deve atuar de forma burocrática e legal. Não vale a pena doar a vida para prender bandido e depois esbarrar com o marginal na porta da sua casa. Não vale a pena dar um tapa, um tiro ou arriscar sua vida por um bandido que consegue, de forma estranha, uma decisão do TJCE.