18 de fevereiro de 2013

PARACURU: FAMÍLIA DE ESTUDANTE MORTO NO CARNAVAL PEDE JUSTIÇA.

"Só resta a saudade e muita dor". A declaração é de Geraldo Marinho, pai do universitário Gunther Marlon da Silva Marinho, 21, aluno do curso de Farmácia da Universidade de Fortaleza (Unifor). O jovem foi assassinado na madrugada de domingo de Carnaval (dia 10), na cidade de Paracuru, no litoral Oeste do Estado (100Km de Fortaleza).

Segundo informações da Polícia, Marlon voltava de um luau com amigos, quando parou em uma rua naquela cidade, que estava interditada por um carro de passeio que rebocava um grande ´paredão´ de som. O rapaz teria pedido passagem ao dono do ´paredão´, gerando uma rápida discussão, e acabou sendo assassinado pelo homem que ainda não foi identificado pela Polícia.

Sem insultos

A irmã do estudante, Morgana Marinho, que estava com ele no momento do crime, disse que Marlon não proferiu nenhum insulto contra o acusado. "Meu irmão foi até lá onde ele (o atirador) estava e pediu que ele afastasse o ´paredão´ para que a gente passasse, depois voltou para o carro. Algum tempo depois, ele foi lá novamente e pediu para que afastassem o som. Nesse momento ele xingou o Marlon, que pediu para ser respeitado e voltou para o carro. O ´cara´ correu e atirou pelas costas. Três tiros o atingiram", afirmou.

Morgana disse, ainda, que testemunhas disseram que o suspeito brigava com a namorada no momento em que também discutiu com a vítima e, a mulher pedia que ele saísse dali. A Polícia deu conta que, depois de efetuar os disparos, o atirador teria ido ao local onde estava hospedado para pegar o filho, e só então teria empreendido fuga.

Populares que presenciaram o fato informaram que Marlon ficou assustado, quando viu o homem sacar a arma. Pediu, então que o suspeito "deixasse pra lá", que daria um outro jeito de ir para casa. O jovem teria, inclusive, pedido desculpas por ter pedido para passar.

Geraldo Marinho declara que o filho era um "bom menino" e que nunca soube que ele tivesse se envolvido em qualquer confusão. A família reside em Redenção (63Km de Fortaleza) e o jovem Marlon morava em Fortaleza por conta dos estudos. Ele se formaria no fim deste ano.

Segundo seus familiares, o sonho do estudante era terminar a faculdade e voltar para a cidade de Redenção, onde pretendia instalar uma farmácia. Os amigos do rapaz organizaram protesto nas redes sociais. A Reportagem entrou em contato com a delegacia de Paracuru e foi informada de que o delegado Francisco Braúna estava em diligências. 

Fonte: DN

2 comentários:

Beto Siebra disse...

Eu conheci esse rapaz Marllon e ele era ótima pessoa. Esse assassino deve ser preso rápido e pagar pelo crime q fez, pq ele foi muito covarde e cruel! saber que ele está solto é doloroso e perigoso pra sociedade!

Anônimo disse...

é oq da os filho de papaizim querendo dar um de gostoso, foi um crime bárbaro mas sera q ele pediu passagem com educação mesmo, não justifica não o q assassino fez, mas sei la, tem tantos meios de se divertir sem ser com paredões.